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Telefonia fixa no Brasil tem queda e registra 94,5 mil linhas a menos

Getty Images
Imagem: Getty Images

Do UOL*, em São Paulo

30/04/2018 09h20

Com os celulares se tornando cada vez mais comum no dia a dia das pessoas, não é surpresa de que as linhas de telefone fixas estejam diminuindo. A prova disso é o serviço registrou redução de 94.503 linhas em março na comparação com fevereiro, segundo balanço da Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) divulgado na última sexta-feira (27). 

De acordo com os novos dados, o Brasil possui no momento um total de 40.459.554 linhas fixas em operação. Nos últimos 12 meses, a redução foi de 1.208.833 linhas.

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A alta redução nas linhas fixas entre fevereiro e março se deu, principalmente, nos serviços prestados pelas concessionárias (empresas que operam as redes que já existiam no Brasil antes de 1998 quando ocorreu a privatização do setor). Ao todo, o segmento registrou 117.241 linhas a menos no período-- queda de 0,50%.

Entre as obrigações das concessionárias estão a de garantir a continuidade do serviço em toda a região na qual atuam e manter em funcionamento os orelhões. Tarifas e serviços são regulados pela Anatel.

Já para as empresas que começaram a atuar após a privatização -- chamadas de autorizadas-- o resultado foi ligeiramente positivo. Ao contrário das concessionárias, o segmento apresentou crescimento no número de linhas fixas, com o acréscimo de 22.738 linhas (0,13%).

O crescimento foi puxado pelos estados do Piauí, Rondônia e Distrito Federal. O Piauí apresentou crescimento de 3,64%, fechando março com 55.902 linhas; Rondônia com 3,28% e 19.441 linhas em março. Em terceiro lugar, o Distrito Federal apresentou crescimento de 2,67%, terminando março com 648.436 linhas.

Vale lembrar que neste caso as companhias não têm a obrigação de levar o serviço a toda área geográfica brasileira, nem de manter orelhões em funcionamento. Além disso, as tarifas não são reguladas.

Por outro lado, os estados do Ceará, Alagoas e Paraíba foram os que apresentaram as maiores quedas, com 1,47%; 1,22% e 1,21% linhas a menos, respectivamente. 

*Com informações da Agência Brasil