Perder peso ficou mais difícil na era da Uber e Netflix, aponta estudo

O estilo de vida moderno acentuou o sedentarismo dos americanos. É o que concluiu uma pesquisa feita pelo Harris Pool, encomendada pelo grupo científico Zaluvida, que entrevistou mais de mil adultos, 458 médicos e 503 farmacêuticos sobre as dificuldades de se perder peso na atualidade.
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Publicado nesta terça-feira (3), o estudo apontou a cultura on-demand, encabeçada por serviços de transporte como a Uber, streaming de vídeo, entrega de comida e compras online, como causas para a população americana se movimentar menos do que nunca.
É quase um consenso entre os profissionais da saúde consultados que o tempo passado em frente a telas reduziu a quantia de exercícios realizada pela população. Mais de 80% dos médicos, farmacêuticos e adultos consultados consideraram aplicativos como Netflix, YouTube, Uber e, aqui no Brasil, iFood como vilões na luta contra o sobrepeso.
Outro fator preocupante, na visão dos profissionais da saúde, é a mudança dos hábitos alimentares, ditados pela falta de tempo e conveniência. Na visão de quase todos médicos e farmacêuticos, a falta de planejamento para a realização de refeições saudáveis irá afetar negativamente no peso dos americanos e suas famílias.
A rotina mais agitada é apontada pela maioria dos entrevistados como um fator que dificulta a perda de peso da geração atual. Mais de 70% dos médicos e farmacêuticos consideram mais difícil para os americanos perderem peso em 2018 do que há dez anos.
Isso não significa que a população não busque reduzir o peso. Quatro entre dez adultos americanos estão lutando contra a balança, porém a frustração com a falta de resultados toma conta de 59% deles. Confiança que os quilos serão perdidos é uma tarefa para minoria, pois apenas 29% dos adultos acreditam que vão atingir seus objetivos.
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