Analista prevê impacto maior de regulamentação no Twitter; ações caem
O Twitter teve queda em suas ações depois que a empresa de análise Citron Reaearch escreveu que a companhia é a “mais vulnerável a regulamentações de privacidade” entre as empresas de tecnologia. A declaração não fez bem à empresa.
As ações do Twitter já vinham em queda desde o escândalo do Facebook e a Cambridge Analytica, quando foi revelado que 50 milhões de usuários tiveram dados da rede social de Mark Zuckerberg roubados. Desde então, cresceu a pressão contra as empresas de tecnologia por parte de regulamentações do governo que afetem a privacidade dos usuários.
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A opinião da Citron ocorre porque, na visão dos analistas, o Twitter é mais dependente da venda de dados de seus usuários – segundo estimativas, o valor irá chegar a US$ 400 milhões neste ano apenas em vendas de dados, não de publicidade. Em 2017, a receita de venda de dados da empresa cresceu, enquanto a de publicidade diminuiu.
Antes da análise publicada na última terça, as ações da companhia já caíam 2,5%. Depois, a queda foi acentuada. Nesta quarta o Twitter já recupera-se um pouco da queda, com suas ações tendo ligeira alta.
Uma análise da JPMorgan contribuiu para essa pequena retomada. Em uma nota enviada a clientes nesta quarta, o analista Doug Anmuth aponta que a preocupação envolvendo o Twitter é “exagerada”, citando as maneiras com que a rede social já lida com os dados.
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