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LG não evolui nada, e os novos K8 e K10 só valem a pena se forem baratos

Márcio Padrão/UOL
Imagem: Márcio Padrão/UOL

Márcio Padrão

Do UOL, em Barcelona*

01/03/2018 13h00Atualizada em 17/04/2018 18h23

Os novos K8 e K10 da LG, apresentados no MWC de Barcelona, praticamente não evoluíram nada em relação à geração anterior --nem o nome.

Tela de resolução HD e 16 GB de armazenamento são especificações pobres, mesmo para celulares de entrada.

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Imagem: Márcio Padrão/UOL
Só agora o K10 comum passou a ter sensor de impressão digital -- no ano passado apenas o K10 Pro tinha esse recurso. Mas eles ainda têm os mesmos 13 MP na câmera. O maior progresso aqui é que a câmera frontal passou de 5 MP para 8 MP e deve tirar fotos com efeito de desfoque de fundo.

Num teste rápido, o desempenho ficou dentro do esperado. O K10 e o K10+ são quase idênticos, pois ambos têm processador Mediatek MT6750 de 1,5 GHz e só diferem na memória RAM e armazenamento --o K10+ tem 3 GB e 32 GB, respectivamente, enquanto o K10 comum tem 2 GB e meros 16 GB. Baterias iguais para ambos: poucos 3.000 mAh.

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K8 2018
Imagem: Márcio Padrão/UOL
O K8, mais fraco da turma, tem como maior trunfo um software de câmera que consegue supostas boas fotos em baixa luz. Na aparência os três modelos vistos no MWC são sem sal: lisos demais, quase genéricos.

Claro que celulares desse tipo encontrarão seu público, mas para mostrar fôlego de vendas a LG vai precisar compensar no preço, que ainda não foi divulgado. Não dá para ultrapassar a barreira dos R$ 800 no K10+, do contrário, prefira a linha J, da Samsung, e os Moto G e Moto E, da Motorola.

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* O jornalista viajou para a MWC a convite da Motorola