Rivais da Apple afirmam não desacelerar celular por causa de bateria
A Apple ter admitido que reduz o desempenho de iPhones antigos com baterias gastas levantou a seguinte pergunta: será que outras empresas fazem isso? O site norte-americano "The Verge", então, questionou algumas marcas e pelo menos a Motorola e a HTC disseram que não são adeptas da prática.
A Motorola informou que "não reduz o desempenho da CPU [do smartphone] por causa de baterias antigas". Já a HTC disse que "desenvolver smartphones com processador que fica lento, conforme a bateria vai se deteriorando, é algo que não fazemos".
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O site norte-americano perguntou para outras marcas, mas nem todas conseguiram responder em tempo hábil. A Sony e Samsung disseram que responderiam - a primeira, após as festas de fim de ano, enquanto a segunda informou que ainda está investigando. LG e Google não responderam até o momento.
Esta polêmica sobre aparelhos ficarem mais lentos com o tempo alimenta uma série de teorias, como a da obsolescência programada - que consiste no fato de as empresas forçarem os usuários a atualizarem para um novo aparelho, deteriorando o dispositivo. Pelo menos no caso da Apple, a empresa afirma tornar lento os iPhones com o objetivo de aumentar a vida útil do aparelho.
A companhia informa que pode, por exemplo, tornar mais lenta a abertura de apps em smartphones com bateria deteriorada. Conforme o tempo passa, explica a empresa da maçã, a bateria tem menos capacidade de entregar picos de carga alta para o processador. Então, para evitar o desligamento automático do aparelho, alguns modelos passaram a ficar mais lentos.
Após a má repercussão, a Apple anunciou um desconto em seu programa de troca de bateria fora de garantia. Nos EUA, o valor era US$ 79 (cerca de R$ 260) e a partir de janeiro de 2018 custará US$ 29 (pouco menos de R$ 100). A redução de preço deve chegar ao Brasil em 2018, mas ainda não há uma data exata.
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