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Você acha suas selfies ruins? Estão fazendo um programa para te ajudar

Cientistas da computação da Universidade de Waterloo, no Canadá, desenvolvem software para orientar usuário para melhores selfies - Reprodução
Cientistas da computação da Universidade de Waterloo, no Canadá, desenvolvem software para orientar usuário para melhores selfies Imagem: Reprodução

Do UOL, em São Paulo

03/08/2017 10h57

Se você rala para conseguir uma boa selfie e nem assim sai algo decente, pesquisadores --sempre eles-- estão preparando algo a solução "Tabajara" para seus problemas. Não, não é nenhum software novo de embelezamento que retira rugas e marcas de pele, como muitos por aí.

A ferramenta é uma espécie de "diretor pessoal" para tirar as selfies. Enquanto a pessoa se enquadra na cena, ela vai dando dicas de posicionamento de rosto para que o resultado seja mais interessante para quem apreciar a imagem. 

Cientistas da computação da Universidade de Waterloo, no Canadá, pediram a milhares de participantes da Mechanical Turk, plataforma da Amazon de crowdsourcing (que reúne contribuições de usuários da internet para obter serviços ou ideias) para que vissem centenas de selfies artificiais, feitas em modelagem 3D e baseadas em pessoas comuns.

Essas selfies foram votadas para eleger a melhor escolha sob três parâmetros: direção de iluminação, tamanho do rosto (no caso, a proporção dele no quadro), e a posição o rosto. O vídeo do projeto dá mais detalhes.

Os pesquisadores então pediram que pessoas reais tirassem fotos com e sem o programa e apresentaram as fotos finais para os avaliadores da Mechanical Turk. Eles encontraram uma melhoria de 26% nas avaliações das selfies tiradas com o aplicativo do que aquelas fotos criadas sem ele.

"Este é apenas o começo do que é possível", disse Dan Vogel, professor de ciência da computação em Waterloo. "Nós podemos expandir as variáveis para incluir mais aspectos como penteado, tipos de sorriso ou mesmo a roupa que você usa. Quando se trata de ensinar as pessoas a tirar melhores selfies, o céu é o limite".

por enquanto, o programa ainda circula apenas no meio acadêmico e não tem previsão para ser lançado comercialmente. Vogel e seu colega, Qifan Li, apresentaram o trabalho em uma recente conferência de design sobre sistemas interativos em Edimburgo, na Escócia.

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