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Estados Unidos proíbem entrada do Galaxy Note 7 em aviões

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Imagem: Divulgação

Do UOL, em São Paulo

14/10/2016 18h08

O Departamento de Transportes dos Estados Unidos proibiu o Galaxy Note 7 nos voos após relatórios comprovarem os riscos de explosão do aparelho da Samsung, que deixou oficialmente de ser vendido e fabricado desde a última terça-feira (11)

A partir de amanhã (15), às 13h (horário de Brasília), os passageiros não poderão mais levar os smartphones na bagagem de mão, nem mesmo transportá-los em bagagens despachadas durante viagens aéreas realizadas pelos Estados Unidos.

Desde o anúncio do primeiro recall do Note 7, no início de setembro, a FAA (Administração Federal de Aviação dos EUA, similar à Agência Nacional de Aviação Civil no Brasil) já aconselhava os passageiros que não ligasse nem carregasse esses dispositivos a bordo das aeronaves.

"Nós reconhecemos que a proibição vai incomodar alguns passageiros, mas a segurança de todos a bordo deve ter prioridade", disse o secretário de Transportes, Anthony Foxx. "Estamos tomando esta medida preventiva porque um incêndio em um voo representa alto risco de lesões corporais graves e coloca muitas vidas em risco."

A Samsung informou que vai enviar uma mensagem de texto para todos os usuários do Galaxy Note 7 que moram nos EUA para informa-los da proibição. 

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Recall ampliado

Após o anúncio do fim das vendas e da fabricação do Note 7, a Samsung ampliou a retirada do aparelho do mercado americano. O anúncio, replicado pela CPSC (Comissão de Proteção dos Consumidores), informou que o recall é direcionado a 1,9 milhão de dispositivos, incluindo o um milhão anunciado em 15 de setembro.

"Os consumidores deverão deixar de usar imediatamente e desligar todos os telefones Galaxy Note 7, incluindo os dispositivos Note 7 que foram entregues em substituição após o recall anterior", disse a instituição em comunicado.

A sul-coreana informou que oferecerá um crédito de US$ 100 (cerca de R$ 318) aos clientes que queiram trocar o Note 7 por outro dispositivo Samsung. "Temos o compromisso de fazer tudo o que podemos para resolver isso de forma correta", disse a empresa. 

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Reuters