Android novíssimo e morte do Nexus: o que esperar do novo celular da Google

O ano de 2016 foi cheio de novas nomenclaturas no mercado de telefonia. A Lenovo trouxe a linha Moto Z, a Sony veio com o Xperia XZ e até a Apple criou uma linha "intermediária de luxo", o iPhone SE. Caso a Google confirme os rumores no seu evento desta terça-feira (4), matará sua linha Nexus e dará boas-vindas aos celulares Pixel.
A maior expectativa é a de que tragam um novo Android, o 7.1. A possibilidade causa surpresa, já que o Android 7.0 foi anunciado em maio e os celulares da linha Nexus receberam o (então) novo sistema só em agosto.
Além da linha Nexus, apenas o recém-lançado celular top de linha da LG, o V20, traz o Android 7.0 até agora.
A Nexus é uma linha produzida desde 2010 pela própria Google em parceria com outras fabricantes. Os aparelhos traziam boas especificações e preços um pouco abaixo da média (no exterior). Mas o mais importante: os Nexus eram o "lar" da versão mais pura do Android.
Nas outras marcas, como Samsung, Sony e LG, o sistema operacional da Google sempre passa por modificações de visual e recursos --esse processo gera vários Androids adaptados às necessidades de cada empresa, também chamados de "skins".
Ainda não está claro se a nova linha Pixel continuará a vir com o Android puro como faziam os Nexus. Os dois modelos coproduzidos com a fabricante HTC --que não atua mais no Brasil-- devem se chamar Pixel e Pixel XL, segundo vazamento do jornalista Evan Blass, do site "Venture Beat".
Que Android novo?
Quem lançou o rumor sobre um novo Android foi um desenvolvedor da Google que viu a informação na página da empresa dedicada às falhas e erros de apps do sistema operacional.
"Ele aparece quando você abre a página de um determinado aplicativo e filtra por versão Android", disse ele no fórum "Reddit", ao mostrar uma captura de tela com um menu que mostrava a versão 7.1.
Mas se surgir um Android 7.1, o que ele traria? Ninguém sabe. Pode ser apenas uma atualização de detalhes de segurança e de pequenos ajustes ou vir com novos recursos para os usuários.
Porém, essa última possibilidade é um pouco mais remota, já que a empresa ainda nem conseguiu emplacar direito a versão 7.0 (codinome Nougat) entre as demais fabricantes.
O Android 7.0 trouxe mais emojis, uma nova área de configurações rápidas (que fica no topo da tela), interface multi-janelas, bateria mais inteligente e criptografia para proteção de arquivos pessoais, entre outros recursos.
Do Nexus ao Pixel
Os rumores sobre o fim da linha Nexus surgiram há cerca de um mês. Com o vazamento dos modelos Pixel e Pixel XL, o rumor ganhou força. Primeiro a mostrar as imagens dos aparelhos (e que ilustram o topo desta notícia), o jornalista Evan Blass é conhecido por ter uma grande dose de acertos ao adiantar informações sobre futuros lançamentos.
O site Android Police antecipou as possíveis especificações dos dois smartphones. O Pixel deve trazer tela de 5 polegadas Full HD, processador quad-core de 2,0 GHz, 4 GB de memória RAM, 32 GB de armazenamento, bateria de 2.770 mAh e câmeras de 12 MP (traseira) e 8 MP (frontal).
Já o Pixel XL será quase igual, com a diferença da tela maior --5,5 polegadas, resolução Quad-HD-- e bateria maior, de 3.450 mAh.
O preço do modelo Pixel começaria em US$ 649 (R$ 2.100 na conversão direta, sem impostos); o XL seria mais caro, mas não há até o momento uma estimativa de preço.
O último celular da linha Nexus que veio ao Brasil foi o Nexus 5, cofabricado pela LG, em 2014. Já os últimos smartphones da linha, o Nexus 5X e o 6P, saíram em setembro do ano passado lá fora.
O primeiro dispositivo da Google com o nome "Pixel" foi o tablet Pixel C, lançado no final de 2015. Ele veio com tela de 10,2 polegadas, câmeras de 8 MP (traseira) e 2 MP (frontal), 3 GB de RAM e armazenamento interno em opções de 32 GB e 64 GB. Nos EUA, custava a partir de US$ 499 (cerca de R$ 1.900 no câmbio da época).
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