Bactéria cria brilho para telas de celular
Pequenos cristais conhecidos como pontos quânticos podem tornar as telas de TV e aparelhos móveis mais nítidas e brilhantes, mas o processo de fabricação pode ser danoso para o meio ambiente. Engenheiros químicos da Universidade de Lehigh parecem ter encontrado uma alternativa amigável para a natureza: basta alimentar uma enzima bacteriana com metal.
Os frascos estavam cheios com o resultado: pequenos cristais capazes de gerar eletricidade e luz colorida. Sob a luz ultravioleta, eles brilham com cores extremamente vivas.
Bryan Berger descobriu a enzima quando estava estudando uma superbactéria que se espalhava pelas superfícies metálicas de um hospital da Pensilvânia: a Stenotrophomonas maltophila. O micróbio parecia estar consumindo cargas elétricas e eliminando blocos de partículas metálicas --os pontos quânticos.
Compreensivelmente temeroso ao trabalhar com uma superbactéria infecciosa, ele e seus colegas conseguiram isolar a enzima responsável pela transformação química. "Como engenheiro, esse é um trabalho extremamente empolgante, mas na qualidade de cientista médico, é muito assustador", afirmou Berger.
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