Falha de segurança na versão web de WhatsApp e Telegram permite ação hacker

Uma companhia de segurança informática revelou nesta quarta-feira ter descoberto uma falha nos populares serviços de mensagens Telegram e WhatsApp, que permitiria hackear contas de usuários servindo-se do sistema de codificação que supostamente protege a confidencialidade de suas mensagens.
A companhia americana Check Point Software Technologies afirma em um comunicado que o Telegram e o WhatsApp, alertados por ela no dia 8 de março, consertaram o problema.
Não informou, no entanto, quantas contas puderam efetivamente estar comprometidas, mas afirma que esta falha representava um perigo para "centenas de milhões" de usuários que têm acesso às plataformas a partir de um navegador de internet (em oposição aos que o fazem através de aplicativos móveis propostos pelos dois serviços).
Segundo os investigadores da Check Point, "apenas enviando uma inocente foto, um atacante pode tomar o controle da conta, ter acesso ao histórico de mensagens, a todas as fotos compartilhadas (no serviço), e enviar mensagens no lugar dos usuários".
O hacker, efetivamente, podia camuflar um vírus na imagem, que era ativado quando o destinatário "clicava" nela.
WhatsApp e Telegram utilizam uma codificação que garante que apenas o expedidor e o destinatário das mensagens possam ver seu conteúdo. Mas, subitamente, os dois aplicativos não tiveram como detectar se este conteúdo inclui vírus.
Para resolver o problema, os dois serviços validam a partir de agora o conteúdo enviado pouco antes de sua codificação, o que permite bloquear o vírus, acrescenta Check Point.
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