Família do Ceará viaja o Brasil para disputar campeonatos de "Pokémon"
Para participar da grande final nacional do card game de "Pokémon", Claudio Takeuti viajou com a família de Fortaleza para São Paulo. No evento, que aconteceu no último final de semana, o empresário de 47 anos, que começou a jogar por causa do filho, foi surpreendido com uma homenagem por sua importância para a comunidade. Claudio organiza oficinas para ensinar o card game em escolas de sua cidade.
O torneio encerra a temporada de disputas no Brasil antes do próximo Mundial, que será realizado em agosto nos EUA. A organizadora do evento é a Copag, que desde 2011 lança as cartas no país traduzidas para o português.
"Meu filho conheceu o jogo quando estava no período de alfabetização, e eu percebi que jogar estava melhorando muito seu desempenho na escola", explica Claudio. "O jogo ajudou em coisas como matemática, interpretação de texto, e até na socialização".
Ao perceber os efeitos do jogo na educação do filho, Claudio decidiu começar a jogar. Hoje, segundo amigos, ele é figura conhecida em praticamente todas as escolas de Fortaleza, que ele visita para apresentar os benefícios de "Pokémon". "O objetivo é trazer mais pessoas para dentro da comunidade. Quanto mais gente, melhor fica", diz.
Com a ajuda de lojas de sua região, Claudio ainda organiza torneios, e compara a "turma do card game" a uma família estendida.
Menino prodígio
No ano em que Erik Takeuti nasceu, a contagem total de Pokémon já era de 493 - muito mais do que os 151 monstrinhos originais. O garoto de 10 anos faz parte de uma nova geração de fãs da franquia, que se mostra tão dedicada quanto as anteriores.
Erik é um dos melhores jogadores brasileiros dos videogames "Pokémon" em sua categoria, e chegou à 26ª colocação no Mundial do card game em 2015. Para participar, o garoto viajou com os pais aos EUA.
Enquanto disputa suas partidas na categoria Sênior do Nacional de "Pokémon", Erik é acompanhado de perto por um enorme grupo de torcedores, que inclui familiares e rivais de Fortaleza e cidades próximas.
Ao ser questionado sobre o que ele mais gosta no card game de "Pokémon", Erik não hesita: "Minha parte favorita é fazer novos amigos".
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