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Funcionários da RIT TV, do pastor R. R. Soares, estão pedindo à emissora que coloque seguranças na porta de entrada e peça reforço policial na região.
A coluna procurou a RIT TV, mas não obteve uma resposta até a publicação desta nota. Se isso ocorrer, este texto será atualizado.
Vídeo registrado pelas câmeras de segurança da própria empresa mostra um estagiário sendo agredido e ameaçado por dois ladrões na porta da sede. Ele resiste enquanto leva uma "gravata" de um e tem sua mochila puxada por outro.
Um dos bandidos aparenta (ou simula) estar armado. Do lado de dentro da TV, funcionários estavam ouvindo o que estava acontecendo, mas sem coragem de intervir. Uma auxiliar administrativa da emissora, Daniela Rodrigues Amaral, decide abrir a porta e avança contra os ladrões, que fogem.
A funcionária leva então o estagiário para dentro da emissora. Ele passa bem e não foi ferido ou teve nenhum pertence roubado. Na manhã desta terça-feira (14), outro funcionário postou um vídeo um um grupo de WhatsApp. Está com o rosto e o nariz machucados, das agressões sofridas. Ele teve tudo roubado, incluindo a carteira e o celular.
Onda de assaltos preocupa
Em apenas quatro dias, três funcionários foram assaltados e agredidos quando chegavam ao trabalho. A sede do canal fica nos fundos da matriz da Igreja Internacional da Graça, na Avenida São João. Os funcionários precisam entrar por uma porta traseira, que dá para a Praça da República.
Trabalhadores ouvidos pela coluna, sob anonimato, defendem que R.R. Soares tem obrigação de colocar seguranças nas imediações e pedir ao governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) que aumente o policiamento no local. Dois filhos do pastor são deputados federais: David Soares (União-SP) e Marcos Soares (União-RJ).
"Quando é para mobilizar seu apoio para obter perdão de dívidas para a igreja ou algo que ele precise, aí o Soares é ágil. Além disso, ele se empenhou na eleição de Tarcísio de Freitas para o governo do Estado", disse um ex-empregado, sob anonimato.
Eles vão protocolar (mais) uma denúncia ao Ministério Público do Trabalho. Entre outras irregularidades, a emissora também é acusada de destruir cartas judiciais, para que funcionários não testemunhem em ações trabalhistas.
Ricardo Feltrin no Twitter, Facebook, Instagram, site Ooops e YouTube.
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