Rafael Ilha é condenado por uso de expressões racistas e homofóbicas

A Justiça de Minas Gerais decidiu manter a condenação de Rafael Ilha, 51, por ofensas contra Cristiano de Andrade, de Belo Horizonte, durante uma live.

O que aconteceu

Ex-Polegar terá de pagar R$ 20 mil em danos morais. A sentença em segunda instância saiu na última terça-feira (9).

TJ-MG entendeu que não há dúvidas da intenção de manchar a honra da vítima com expressões homofóbicas e racistas. "Sua conduta ultrapassou, em muito, os limites do direito de manifestação livre de pensamento, alcançando a esfera da ilegalidade."

Defesa de Cristiano recebeu com satisfação o resultado do julgamento. "O Tribunal de Justiça de Minas Gerais já tem por histórico coibir esse tipo de prática lamentável de forma exemplar, o que não foi diferente no caso em tela", diz nota assinada pelos advogados Natália Gonçalves e Thiago Gurgel.

Procurado por Splash, o advogado de Rafael Ilha afirmou que vai recorrer da decisão. "Rafael respondeu a xingamentos sobre seu passado, mas em momento algum teve intenção de ofender ou praticar qualquer tipo de homofobia", disse o advogado Willian Amanajás.

Ofensas

Ex-Polegar foi condenado por responder às interações de Cristiano, durante uma live, com "diversas injúrias raciais e homofóbicas". O episódio aconteceu no dia 18 de abril de 2020.

Passou uns dois dias, porque eu não sou muito de mexer na internet, e minha esposa deu uma olhada nas minhas redes sociais. E foi ver essas mensagens aí, me chamando de negão Cristiano de Andrade, autor da ação

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