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Vícios, etarismo, ciúmes: Mulheres Apaixonadas segue atual 20 anos depois

Christiane Torloni, Giulia Gam e Maria Padilha em Mulheres Apaixonadas - Gianne Carvalho
Christiane Torloni, Giulia Gam e Maria Padilha em Mulheres Apaixonadas Imagem: Gianne Carvalho

Colunista do UOL

29/05/2023 11h39

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Um dos maiores sucessos de Manoel Carlos, Mulheres Apaixonadas volta à Globo nesta segunda-feira (29) no Vale a Pena Ver de Novo. E, ao contrário de muitas tramas que contam mais com a nostalgia do que com o fomento ao debate, a novela segue com temas e discussões muito atuais.

Ao longo dos seus 203 capítulos, não faltaram abordagens polêmicas a algumas de suas narrativas. A coluna relembra as principais:

CIÚME EXCESSIVO E RELAÇÃO TÓXICA: Vivida por Giulia Gam, Heloísa tem tanto ciúme do marido que cria cenas escandalosas. Ela vai parar no Mulheres que Amam Demais, grupo de suporte para lidar com quem não consegue ter paz em seus relacionamentos.

VIOLÊNCIA DOMÉSTICA: Até hoje muito lembradas, as sequências em que o personagem de Dan Stulbach reaparece para agredir a ex, interpretada por Helena Ranaldi, se tornaram um alerta gigantesco sobre violência contra a mulher.

ETARISMO: Doris, vivida por Regiane Alves, maltrata os avós, sempre bondosos, por considerá-los velhos. As cenas fizeram a atriz ser perseguida nas ruas na época.

AMOR LÉSBICO: O casal interpretado por Alinne Moraes e Paula Picarelli causou polêmica na época por retratar o amor entre duas mulheres ainda na adolescência. No final, houve apenas um beijo no queixo, durante uma peça de teatro, mas as duas marcaram a vida de muita gente.

VIOLÊNCIA URBANA: A sequência em que Vanessa Gerbelli e Tony Ramos são baleados durante uma perseguição a bandidos no Rio de Janeiro parou a cidade, literalmente. Até hoje é lembrada pelos espectadores.

VIRGINDADE: Edwiges, vivida por Carolina Dieckmann, resolveu esperar o casamento para ter a sua primeira vez. E emplacou uma música dos Tribalistas como sua trilha sonora.

ALCOOLISMO: Santana, papel de Vera Holtz, batalhou contra o vício durante boa parte da trama e teve momentos muito complicados.

CELIBATO: Estela, personagem de Lavínia Vlasak, levou ao auge da tentação o padre interpretado por Nicola Siri. Muita gente torceu para ele abandonar a batina.

DIFERENÇA DE IDADE: Lorena, vivida por Susana Vieira, se envolve com Expedito (Rafael Calomeni), um rapaz bem mais jovem. E não é a única. No final da trama há ainda envolvimento entre professora e aluno, papeis de Helena Ranaldi e Pedro Furtado.