Estudo mostra os melhores balneários na Europa

O relatório de balneabilidade na União Europeia relativo a 2015, divulgado pela Agência Europeia do Ambiente (AEA), revela que a grande maioria das praias, rios, lagos e lagoas da Europa são próprios para banho. O estudo divulgado anualmente avalia as condições da água em locais de banho e lazer no bloco europeu, além da costa da Albânia e de áreas balneares na Suíça.
Luxemburgo encabeçou a lista, seguido por Chipre, Malta, Grécia, Croácia, Itália, Alemanha e Áustria: nesses países, a AEA considerou a qualidade da água excelente, em 99,1% a 90,2% dos locais testados. A Estônia, Letônia e Eslovênia também apresentaram bons resultados nas análises.
O total dos de locais aprovados pelo órgão da UE subiu ligeiramente em 2015, em relação ao ano anterior: de 2.063 para 2.070. Outros 177 locais receberam o predicado "aceitável" em termos de qualidade da água; e cinco áreas foram classificadas como "ruins" - contra 14 registradas no relatório anterior.
Para a pesquisa examinaram-se 21 mil amostras de água. A base de dados permite concluir que a qualidade da água segue parecida este ano, portanto a maioria dos lagos, rios e praias europeus pode ser aproveitada sem preocupação no verão que se anuncia no Hemisfério Norte.
"A água nos balneários europeus apresenta padrão aceitável em 96% dos casos. Em 84% deles, a qualidade é excepcional", comentou o comissário europeu dos Assuntos Marítimos e Pesca, Karmenu Vella. Ele atribui o resultado a 40 anos de investimento na infraestrutura de água e esgoto e à regulação do setor.
Turismo em águas claras
Destinos turísticos populares, como Copenhague e Munique, tiram partido do forte investimento no tratamento de esgoto, que contribui para manter limpas as praias na costa e ao longo dos rios. O relatório ressalta o esforço dinamarquês para restaurar a balneabilidade da área portuária, iniciado em 1995. Desde 2002 foram abertas áreas públicas de lazer na costa e há monitoramento constante da água.
A capital bávara, Munique, teve o mérito de revitalizar o rio Isar, que cruza a cidade. Proteção à fauna e flora, contenção contra inundações e tratamento mais minucioso das águas residuais - até luz ultravioleta é usada para reduzir a concentração de bactérias - melhoraram significativamente a qualidade do curso d'água.
O relatório da AEA aconselha que locais com más condições sejam sinalizados, para prevenir riscos à saúde dos banhistas. O acesso também pode ser interditado nos casos graves de má qualidade da água, em que o resultado negativo persista por cinco anos seguidos.
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