Mapa mostra os destinos mais seguros para pessoas LGBT viajarem

Chegam as férias, momento de relaxar, tirar as roupas de escritório, poder ser 100% você e curtir uns momentos de romance com seu amor. O que parece a descrição típica de uma viagem para uns, pode não ser tão fácil para outros. Lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transgêneros muitas vezes levam na bagagem de suas viagens o medo.

E não é só o preconceito da população que persegue: em muitos países, ser homossexual é crime, por exemplo.

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Para ajudar pessoas LGBT+ a encontrarem um destino seguro para suas viagens, foi criado o site Destination Flag, uma ferramenta que mostra o quanto um local é amigável para a população LGBT+.

A busca é feita pelo nome da cidade, mas o site o site pode também fazer uma busca surpresa e te sugerir um destino inesperado -- nem sempre bem avaliado.

São Paulo tem nota 76, de 100

O Destination Pride analisa seis fatores: leis para o casamento igualitário; leis que protegem a atividade sexual para pessoas do mesmo sexo; leis de proteção à identidade de gênero, como direito a cirurgia de redesignação de sexo ou uso de nome social em documentos; leis contra a discriminação; direitos civis e liberdades, e sentimento dos usuários nas redes sociais.

Com base nisso, os destinos recebem uma nota de 0 a 100. Lugares com nota até 50 indica que os direitos para pessoas LGBT+ são limitados ou até não existem e o sentimento geral nas redes sobre o lugar é negativo. Cidades com nota de 51 a 70 são têm leis de proteção às pessoas LGBT+ e um sentimento neutro manifestados nas redes sociais.

Já os destinos com nota de 71 a 100 contam com direitos extensivos para as pessoas LGBT+ e um sentimento positivo online. Por curiosidade, algumas das notas brasileiras: São Paulo, 76; Rio de Janeiro, 73; Salvador, 65; Florianópolis, 68. Achou ruim? Um consolo, então: Moscou, na Rússia, onde vai acontecer a Copa do Mundo esse ano, tem apenas 34 pontos.