13 vezes na Tailândia! O que atrai viajantes a ir pra esses mesmos lugares
O mundo é imenso: há uma infinidade de países e cidades para visitar. Mas, ainda assim, há quem se encante por um destino e não queira deixar de usufruir dele durante as férias anuais. Afinal, por que ir seguidas vezes para um mesmo lugar? O que os encantou? É o caso desses viajantes abaixo, que contam, a seguir, suas experiências como turistas de um mesmo local. Eles contam os motivos das escolhas.
6 vezes em Londres
"Em 2010, fiz um intercâmbio de dois meses para estudar inglês e descobri uma cidade onde tudo funciona, que mistura o clássico com o moderno. Desde então, sempre volto para lá. Em 2013, eu morei na Irlanda, então, fui para Londres três vezes. Depois, fui novamente em 2014 e 2015. Geralmente eu não fico só lá, mas a cidade está sempre no meu roteiro. No carnaval do ano que vem, visitarei Londres e Milão. Gosto de explorar cada cantinho da cidade. Cada vez que vou, tento me hospedar em bairros diferentes: Hammersmith é o meu favorito, por ser afastado do burburinho – ali eu me sinto como os locais. Meu lugar turístico preferido é a região de Southbank, onde é possível caminhar em torno do rio Tâmisa, passar pela London Eye e chegar ao Palácio de Westminster e ao Big Ben. Londres é uma cidade para todos os bolsos e gostos. Os museus, que são incríveis, não cobram entrada. Se você for em uma época de clima bom, também dá para passar horas da tarde nos parques da cidade - St James's Park é o que eu mais gosto. Eu adoro o hábito deles de tomar chá da tarde e sempre como fish and chips [peixe com batata frita] na rede de restaurantes Poppie's."
Erica Juvenazzio Moura, 28 anos, psicóloga.
13 vezes na Tailândia
“A primeira vez que fui para lá foi em agosto de 2006. Cheguei a chorar no avião, durante a volta, porque queria ficar mais. Mas só consegui voltar em 2010. Foi quando passei a viajar para lá duas vezes por ano. Este ano, já estive na Tailândia em abril e agora estou voltando em dezembro. Geralmente, eu passo Natal, Réveillon e também o meu aniversário, que é em fevereiro. Tirando a passagem aérea, o custo da viagem é baixíssimo: alimentação, transporte e acomodação são baratos. Compras também: em Bangkok você adquire eletrônicos por um bom preço e pode pedir o reembolso das taxas no aeroporto. A cada visita, eu tento inovar. Geralmente, intercalo entre as praias Phuket e Krabi, mas sempre vou para Bangkok. De tanto ir para o mesmo local, conheço muita gente – e os tailandeses são muito acolhedores. Esses dias conversei com a minha manicure em Bangkok – que faz o melhor pé e mão que eu já vi -, com a dona da pousada que fico em Krabi e também com a dona da barraquinha de comida na praia. Aliás, uma dica para quem nunca foi: esqueça restaurantes, as melhores comidas são as de rua. A Tailândia é um país muito seguro, já fui duas vezes sozinha. Só é preciso tomar cuidado perto dos templos em Bangkok. Há um monte de gente falando que o templo está fechado, só para levar os turistas para outros locais e passar em lojas, onde eles ganham comissão. Ano que vem, pela primeira vez em anos, não irei à Tailândia em fevereiro. Decidi conhecer o Japão e preciso de, ao menos, duas semanas para a viagem.”
Patricia Moura, 40 anos, gerente comercial.
10 vezes em Orlando
“Depois da minha adolescência, passei anos sem ir a Orlando. Então, fui em 2006 com a minha família e nunca mais mudei o destino das minhas férias. Todos os anos estamos lá. Geralmente, ficamos 25 dias na cidade. Costumávamos ir em novembro e ficar até perto do Natal - já voltei dia 24 de manhã, para passar o Natal aqui. Mas agora, como minha filha está na faculdade, este ano eu embarco dia 30 de dezembro, para passar o Ano-Novo lá. Nos hospedamos em “villas”, que são hotéis, mas com cozinha nos apartamentos. Vamos a todos os parques durante a semana, quando eles são mais vazios. E deixamos os fins de semana para compras no shopping, outlets e também para descansar. Já quase nem compramos roupas do Brasil, porque a diferença de preço é muito grande – e olha que no ano passado eu fui para lá com o dólar a R$ 4! Não enjoo de Orlando, porque há sempre novidades: este ano, vou conhecer a atração do King Kong, no Island of Adventures; a nova montanha-russa do Hulk no mesmo parque e também a nova montanha-russa do Sea World [chama-se Mako]. Em Orlando, é preciso alugar carro e acho o GPS fundamental para andar bem pela cidade. As ruas e avenidas são muito largas, há muitos carros, turistas e semáforos – também é primordial respeitar as leis de trânsito e os pedestres. Gosto tanto de lá que até considero, um dia, comprar uma casa em Orlando.”
Alexandre Nogueira Ribeiro de Andrade, 42 anos, médico ortopedista.
8 vezes em Nova York
“A primeira vez que eu fui para NY foi por curiosidade. Era 1997, eu tinha 21 anos e estava viajando com dois amigos. Mas me encantei. Em Nova York há diversidade cultural, de compras e ainda a experiência de estar no centro do mundo. É uma cidade vibrante e, em cada uma das vezes que estive lá, encontrei uma NY diferente. Eu tento variar sempre os meus passeios: duas vezes estiquei a viagem para Washington e também já passei pela Filadélfia e por Atlantic City. Também costumo viajar em diferentes épocas, para ver NY em todas as estações. No verão, por exemplo, a cidade fica elétrica, o calor parece que coloca ‘pilha’ nas pessoas. No outono, já é mais tranquila e as pessoas tornam-se mais tolerantes - as cores e os cheiros mudam. Quando ando por lá, tenho a impressão de estar dentro de um filme. Agora quero voltar para conhecer o One World Trade Center, porque quando eu fui pela última vez, em 2013, ele ainda estava sendo construído. Planejo estar lá em 2017. Para quem vai pela primeira vez, eu sempre indico pegar o ônibus de turismo [hop-on hop-off], que tem passes que duram até 72 horas. Você pode visitar algumas atrações e ter uma visão geral da cidade.”
William de Medeiros, 36 anos, empreendedor social.
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