Dormir ou bater perna: aprenda a conciliar ritmos diferentes em uma viagem

Acontece com os melhores casais e também naquele grupo de "amigos do peito": você acorda no maior pique e quer bater perna até o anoitecer, enquanto o parceiro de viagem prefere dormir até tarde e passear sem pressa. Ou o contrário. Viajar com pessoas que possuem ritmos e expectativas diferentes da sua realmente é mais difícil, mas nada de ser o fim do mundo. Com jeitinho, e testando algumas dicas, dá para lidar. Confira!
Fontes: Miriam Augusto, CEO da agência viagens The Wanderlust e Renata Antonioli, coach de viagem.
Teste antes
Para não ter surpresas durante as férias, vale a pena marcar antes uma viagem mais curta com o futuro companheiro. Pode ser uma emenda de feriado na praia, por exemplo. O ideal é que seja para um destino novo para todos, para a experiência ser parecida com as férias. Dessa forma, já dá para ter uma ideia do comportamento de cada um.
O combinado não sai caro
A bancária Vanessa de Souza Amorim, 35, criou uma estratégia para viajar com as amigas: “Eu monto o roteiro e apresento antes para todas. Quem topa viajar comigo já sabe que eu vou me manter firme para cumprir a programação”, conta. Por isso, é importante entender a expectativa de cada membro da viagem antes de definir os destinos. Assim, todos embarcam cientes do consenso a que chegaram.
Pelo menos um dia livre
Ainda que esteja viajando de casal, estabeleça um dia livre ou tarde livre, em que cada um possa fazer o que bem entender. Assim, se você quiser enfrentar mais uma maratona de museus e o outro bater perna no shopping, estará tudo certo. Basta combinar uma hora para se encontrarem no hotel e compartilharem tudo o que fizeram. Simples assim: sem escolhas difíceis, sem cara feia.
Um pra você, outro para mim
Para casais, uma ideia é intercalar as viagens favoritas de cada um. Por exemplo, nessas férias, um escolhe o destino que quer, no ritmo que prefere. Nas próximas, é a vez do par. Funciona, mas é preciso considerar que, em todas as viagens, um dos pares estará um pouco descontente com o passeio. Outra possibilidade é tentar unir os dois ritmos em uma viagem só. Planejar dias intensos, de descoberta cultural e aventuras, e outros mais tranquilos, para acordar tarde e ficar deitado na espreguiçadeira do hotel. Assim, cada um cede um pouco e ambos aproveitam muito.
Adaptar-se ao ritmo da outra pessoa não deve ser tão difícil a ponto de estragar o prazer de viajar acompanhado. Todos os envolvidos devem ser maleáveis com as diferenças, mesmo se acontecerem brigas.
Apesar de saber que, naquela época, o local estaria seco, a administradora Raquel Fernanda Gomes Teixeira, 28, aceitou visitar uma cachoeira na Tailândia, pois a amiga queria muito. “Estava viajando sozinha e ela foi me encontrar, para passar duas semanas de férias. Pensei que não custava nada fazer o que ela queria”, conta.
No entanto, a aventura não saiu como o planejado. Raquel, que estava de moto, caiu no morro íngreme que dava acesso ao local e se machucou. A amiga foi à cachoeira sozinha e constatou que, como previsto, estava seca. “Até brigamos no dia mas, depois, ficamos bem”, diz.
Identifique a validade da boa convivência
O seu companheiro de viagem pode até ser o namorado, a esposa ou o amor da sua vida. Ainda assim, haverá um momento em que a tolerância e a paciência com as diferenças dará sinais de desgaste: é quando as discussões por motivos bobos acontecem. E, se isso rolar, de fato, o ideal é que vocês já estejam a caminho de casa. Talvez vocês dois sejam perfeitos juntos durante uma semana de viagem ou aguentem 20 dias sem estresse. No entanto, é importante testar, descobrir e, nas viagens planejadas, levar isso em conta.
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