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México quer ter 3 sedes na Copa de 2026 e apresentará estádios à Fifa

25/06/2021 04h33

Cidade do México, 24 jun (EFE).- O presidente da Federação Mexicana de Futebol (FMF), Yon de Luisa, anunciou nesta quinta-feira que defenderá na Fifa o estádio Azteca, na Cidade do México, o BBVA Bancomer, em Monterrey, e o Akron, em Guadalajara, como suas três sedes na Copa do Mundo de 2026.

"O México luta por ter três sedes desde o primeiro dia. Para nós é imutável, e lutaremos por isso. Quem toma a decisão é a Fifa, mas estamos confiantes e calmos de que nossos locais serão incluídos entre as 16", declarou De Luisa em um fórum virtual da Liga Mx, responsável pelo Campeonato Mexicano.

A FMF propôs os três estádios como sede para os dez jogos que corresponderão ao México no Mundial, que também será organizado pelo Canadá e pelos Estados Unidos. De Luisa quer ainda que o Azteca sedie a partida de abertura, como já aconteceu em 1970 e 1986.

"Nos próximos meses, haverá avaliações internas da Fifa, uma série de workshops virtuais será realizada, e serão esperadas visitas de pessoas da Fifa a todos os locais. Esperamos no final deste ano ou no primeiro trimestre de 2022 a definição dos 16 locais para 2026", disse o dirigente mexicano.

De Luisa comentou que a Copa de 2026 poderia definir uma tendência para que as edições seguintes sejam organizadas entre vários países. "Acreditamos que essa decisão de haver pela primeira vez três países juntos será replicável no futuro para organizar este tipo de evento na Fifa", considerou.

O presidente da FMF quer que o benefício do Mundial não se restrinja aos países organizadores, mas para toda a Concacaf, confederação à qual pertencem o México, o Canadá e os EUA.

"Esta é a grande oportunidade para as associações integrantes da Concacaf terem uma Copa do Mundo em casa, e eu acho que esta abertura da América do Norte para a América Central e o Caribe será fundamental, não apenas no momento do evento, mas na preparação. Queremos que todos se sintam como organizadores", salientou.

Por fim, De Luisa revelou o desejo de erradicar o grito de "puto", uma tradição do futebol mexicano, mas que é considerado homofóbico. Segundo ele, a repetição da palavra nos estádios pode levar a Fifa a tirar o México da organização da Copa.