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A final da Libertadores, entre Flamengo e River, em 10 dados imprescindíveis

21/11/2019 13h34

Fernando Gimeno.

Lima, 21 nov (EFE).- Flamengo e River Plate se enfrentarão no próximo sábado na final da Taça Libertadores, em um duelo entre equipes com bastante torcida na América do Sul e que se enfrentaram 12 vezes nos últimos 37 anos.

Pela primeira vez, o Rubro-Negro e os 'Millonarios' medirão forças em uma decisão de título continental. Nas ocasiões anteriores os duelos valeram por fases de grupos ou eliminatórias.

Neste sábado, grandes jogadores como Franco Armani, Filipe Luís, Enzo Pérez, Arrascaeta, De La Cruz, Bruno Henrique, Lucas Pratto e Gabigol estarão em campo e colocarão seu nome no capítulo mais importante da história de um duelo que já foi protagonizado por Zico, Juan, Ariel Ortega, Pablo Aimar e Javier Saviola, entre outros.

PEQUENA VANTAGEM DO RIVER.

Flamengo e River se enfrentaram em 12 ocasiões em torneios internacionais, incluindo a Libertadores, a Copa Mercosul e a Supercopa Sul-Americana, com uma pequena vantagem para o time argentino, que tem cinco vitórias quatro derrotas e três empates.

FLAMENGO INVICTO NA LIBERTADORES.

Quatro jogos foram disputados por Flamengo e River na Libertadores, e em nenhum deles os 'Millonarios' conseguiram vencer. O atual campeão carioca venceu as duas partidas em 1982, por 3 a 0 no Monumental e 4 a 2 no Maracanã. No ano passado, pela fase de grupos, houve dois empates, em 2 a 2 no Rio de Janeiro e em 0 a 0 em Buenos Aires, ainda pela fase de grupos.

APENAS UM TRIUNFO FORA DO BRASIL.

O Flamengo só conseguiu derrotar o River Plate uma vez fora do Brasil e foi justamente na primeira partida que jogou contra o tetracampeão continental, em 1982, também pela Libertadores. O time brasileiro fez 3 a 0 em pleno Monumental de Núñez, com gols de Lico, Zico e Nunes.

SEIS PARTIDAS DE INVENCIBILIDADE DO RIVER.

Os 'Millonarios' não perderam nenhum dos últimos seis jogos contra o Flamengo. Foram três vitórias e três empates, dois deles na última edição do torneio continental, em que o time argentino foi campeão. O último triunfo do Fla, por 1 a 0, aconteceu em 1993.

DOIS 'MARACANAZOS'.

Em um intervalo de apenas dois meses, o River protagonizou dois 'Maracanazos' consecutivos, vencendo o Flamengo duas vezes, ambas por 2 a 1, pela Copa Mercosul de 2000. Primeiramente na fase de grupos e depois nas quartas de final, em que eliminou o time do Rio de Janeiro.

CONFUSÃO DE HORÁRIO.

O segundo desses 'Maracanazos' começou com atraso. A razão? O River acreditava que o jogo estava marcado para as 21h30, mas o árbitro e os jogadores do Flamengo estavam prontos desde as 21h no Maracanã. Apesar dos protestos do técnico rubro-negro, Mário Jorge Lobo Zagallo, o confronto teve início no horário pensado pelos argentinos.

UM JOGO COM 7 GOLS

O jogo mais vibrante foi a volta das quartas dessa Mercosul, no estádio Monumental de Núñez, em que a equipe da casa venceu por 4 a 3. O Flamengo se colocou em vantagem três vezes, mas o River, com o tridente formado por Ariel Ortega, Pablo Aimar e Javier Saviola, buscou a virada e a classificação.

IGUALDADE DA MARCA DA CAL.

Nas duas vezes em que disputaram a Supercopa Sul-Americana, o vencedor foi definido em uma disputa por pênaltis. Em 1991, o River chegou às semifinais, e, em 1993, o semifinalista foi o Flamengo, que obteve a revanche. No total, ambas as equipes cobraram 13 pênaltis, dos quais nove foram convertidos.

O INCANSÁVEL JUAN.

Aposentado no ano passado, o zagueiro Juan enfrentou o River com quase duas décadas de diferença. Aos 21 anos, jogou três das quatro partidas entre Flamengo e River em 2000, nas quais marcou dois gols. Em 2018, esteve em um dos dois duelos pela fase de grupos da Libertadores.

ANTECEDENTE RECENTE.

Há 21 jogadores que já enfrentaram o adversário no ano passado, 13 pelo River - Armani, Montiel, Martínez Quarta, Pérez, Ponzio, Zuculini, De la Cruz, Pratto, Scocco, Quintero, Palacios, Fernández e Santos Borré - e 8 pelo Flamengo - Diego Alves, Renê, Éverton Ribeiro, Willian Arão, Diego, Rodinei, Rhodolfo e Lincoln. EFE