Justiça confirma processos contra Neymar e Barcelona por corrupção
Madri, 20 fev (EFE).- A quarta seção da Procuradoria da Audiência Nacional da Espanha confirmou nesta segunda-feira os processos contra o atacante Neymar e o Barcelona como pessoa jurídica por corrupção na transferência do jogador em 2011, o que será levado a julgamento.
Além dessas resoluções, o tribunal divulgou mais cedo a confirmação dos processos contra o clube catalão, a mãe do jogador, Nadine Gonçalves, a empresa familiar N&N e o Santos, todos processados juntos com o atual presidente do Barcelona, Josep Maria Bartomeu, e seu antecessor, Sandro Rosell, cujos recursos ainda estão pendentes de serem resolvidos.
A principal alegação do jogador é ter ficado à margem dos negócios desde que era menor de idade até atingir a maioridade, "se dedicando exclusivamente a jogar futebol, depositando sua absoluta confiança, cega, em seu pai, para qualquer aspecto diferente".
Os magistrados observaram que esse argumento é similar ao que foi apresentado por Lionel Messi em outro processo, pelo qual foi julgado e condenado a 21 meses de prisão (penas menores que 2 anos por crimes não violentos podem ser cumpridas sob liberdade condicional na Espanha) e ao pagamento de dois milhões de euros de multa por crime fiscal.
De acordo com o tribunal, os argumentos expostos por Neymar deverão ser esclarecidos no julgamento, já que no recurso apresentado pelo jogador não se discute a "assinatura do próprio jogador nos contratos" investigados.
O Barcelona pediu o arquivamento dos processos que o afetam ao considerar que "não se demonstra a existência de um fato delitivo" próprio do clube nem crimes imputáveis a uma pessoa jurídica, alegação que o tribunal não aceitou.
Apesar da mãe de Neymar argumentar em recurso que não participou "de nenhuma negociação sobre nenhuma matéria relacionada a essa investigação, o tribunal afirma que as atuações de Nadine Gonçalves "apontam para sua possível responsabilidade penal".
Para os magistrados, "o pretenso afastamento da recorrente dos fatos protagonizados por seu filho e seu marido não é tal, se levamos em conta que também ela assistiu e assinou" os dois contratos investigados.
O juiz da Audiência Nacional José de la Mata ditou em novembro do ano passado o auto de processamento após acolher uma denúncia da empresa DIS, proprietária de 40% dos direitos federativos de Neymar.
De la Mata acatou esta decisão após a justiça ordenar a reabertura do caso em setembro do ano passado. O juiz, contra a decisão do Ministério Público, havia arquivado o processo ao considerar que as condutas denunciadas - os contratos de transferência do jogador assinados em 2011 e 2013 -, apesar das "repercussões esportivas, éticas e disciplinares", não se encaixavam em um procedimento penal.
Além dessas resoluções, o tribunal divulgou mais cedo a confirmação dos processos contra o clube catalão, a mãe do jogador, Nadine Gonçalves, a empresa familiar N&N e o Santos, todos processados juntos com o atual presidente do Barcelona, Josep Maria Bartomeu, e seu antecessor, Sandro Rosell, cujos recursos ainda estão pendentes de serem resolvidos.
A principal alegação do jogador é ter ficado à margem dos negócios desde que era menor de idade até atingir a maioridade, "se dedicando exclusivamente a jogar futebol, depositando sua absoluta confiança, cega, em seu pai, para qualquer aspecto diferente".
Os magistrados observaram que esse argumento é similar ao que foi apresentado por Lionel Messi em outro processo, pelo qual foi julgado e condenado a 21 meses de prisão (penas menores que 2 anos por crimes não violentos podem ser cumpridas sob liberdade condicional na Espanha) e ao pagamento de dois milhões de euros de multa por crime fiscal.
De acordo com o tribunal, os argumentos expostos por Neymar deverão ser esclarecidos no julgamento, já que no recurso apresentado pelo jogador não se discute a "assinatura do próprio jogador nos contratos" investigados.
O Barcelona pediu o arquivamento dos processos que o afetam ao considerar que "não se demonstra a existência de um fato delitivo" próprio do clube nem crimes imputáveis a uma pessoa jurídica, alegação que o tribunal não aceitou.
Apesar da mãe de Neymar argumentar em recurso que não participou "de nenhuma negociação sobre nenhuma matéria relacionada a essa investigação, o tribunal afirma que as atuações de Nadine Gonçalves "apontam para sua possível responsabilidade penal".
Para os magistrados, "o pretenso afastamento da recorrente dos fatos protagonizados por seu filho e seu marido não é tal, se levamos em conta que também ela assistiu e assinou" os dois contratos investigados.
O juiz da Audiência Nacional José de la Mata ditou em novembro do ano passado o auto de processamento após acolher uma denúncia da empresa DIS, proprietária de 40% dos direitos federativos de Neymar.
De la Mata acatou esta decisão após a justiça ordenar a reabertura do caso em setembro do ano passado. O juiz, contra a decisão do Ministério Público, havia arquivado o processo ao considerar que as condutas denunciadas - os contratos de transferência do jogador assinados em 2011 e 2013 -, apesar das "repercussões esportivas, éticas e disciplinares", não se encaixavam em um procedimento penal.
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