'Moicano' contesta decisão dividida e ressalta sua superioridade contra Stephens
Renato ‘Moicano’ se manteve invicto no MMA ao conquistar seu terceiro resultado positivo no UFC no último sábado (15), quando derrotou Jeremy Stephens, americano que era o favorito nas casas de apostas, por decisão divida. No entanto, apesar de usar sua maior envergadura e conseguir manter os golpes potentes de seu adversário afastados durante a maior parte do combate, o brasileiro foi surpreendido com o suspense que envolveu o anúncio de sua vitória por decisão dividida. E, justamente por isso, ele contestou o resultado de um dos juízes laterais.
Em entrevista ao UFC, o brasileiro não escondeu a sua insatisfação com o responsável por pontuar a vitória em favor do americano. Isso porque, de acordo com Moicano, sua superioridade ficou evidente desde o começo do combate, quando fez prevalecer seu estilo de luta e castigou Stephens com algumas sequências de chutes violentas. Por isso, o brasiliense garantiu que, seja qual fosse o resultado oficial do confronto, ele se consideraria o vencedor moral da disputa.
“Eles deram decisão dividida, mas não vejo como ter sido, machuquei muito a perna dele. Devia até ter chutado mais, mas ele andava tanto para frente que tirava a distância. Um dos meus corners disse que eu tinha perdido o segundo round, mas sabia que não tinha perdido porque ele não me atingiu. Você pode andar para frente o dia inteiro, mas se não atingir você não está ganhando. Eu, pelo contrário, estava atingindo a perna, estava colocando os jabs, bloqueando os golpes dele. Sabia que poderiam dar a vitória para ele, mas sabia que eu estava ganhando. Se dessem a vitória para ele, eu ia perder, mas não ia considerar o resultado, porque cheguei e botei em prática o plano que tracei”, analisou
Além de contestar a decisão dividida, o brasileiro de 27 anos também ressaltou sua preparação para o combate contra Stephens. De acordo com Moicano, seus treinamentos e estratégia fizeram com que seu oponente parecesse estar em câmera lenta, o que facilitou sua esquivas e movimentações durante o combate. De quebra, ele também aproveitou para ressaltar o trabalho de sua equipe.
“Sabia que ia ser uma boa luta porque o estilo não casava. Ele gosta de nocautear e eu sou um cara da decisão, então sabia que ia ter que lutar com ele os três rounds sem desistir. E foi a primeira vez que entrei numa luta vendo tudo, saca? Estava em câmera lenta, ele estava em câmera lenta. Algumas horas até saí de costas, o pessoal vaiou, mas era minha estratégia, e estava vendo tudo o que ele ia fazer. Tanto que todos os golpes fortes dele ficaram na minha guarda e eu bloqueando, um treinamento que fiz muito com Gabriel de Oliveira e com professor Castilho”, completou.
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