Ex-presidente do UFC no Brasil explica saída: "Falta de autonomia"
O ex-presidente do UFC no Brasil colocou como principal fator para sua saída a falta de autonomia nas decisões de dentro do torneio e a discordância com algumas posturas diante de atletas brasileiros. Veja o comunicado do dirigente na íntegra abaixo:
“Queridos, hoje oficializo os rumores da informação “vazada” na mídia em 30/09/2016 sobre a minha saída do comando do UFC no Brasil. Os motivos são muitos, mas citarei como principais a falta de autonomia para fazer meu trabalho bem feito, e as últimas decisões envolvendo lutadores brasileiros em vias de disputa de cinturão. Agradeço muito a oportunidade dada a mim pelo UFC. Foram incríveis 18 meses à frente da organização no país, onde dentre várias realizações, tive a oportunidade e o prazer de liderar o UFC 198, o maior evento de MMA da história do Brasil, com 15 mil pessoas na pesagem e mais de 45 mil pessoas no evento, o terceiro maior da história do UFC. Agradeço muito aos atletas que sempre tiveram um carinho especial comigo, entendendo que eu estava lá para ajudá-los e orientá-los… saibam todos vocês que fui eu que aprendi demais com vocês! Aos fãs do UFC, meu muito obrigado pela energia sempre positiva ao meu trabalho e à minha pessoa, guardarei cada momento destes como únicos na minha vida! Saibam todos que o MMA ganhou um fã, um praticante (bem desajeitado, é verdade) e que estará sempre torcendo para este esporte, para o UFC, para os lutadores em geral e para os lutadores brasileiros em especial! Estamos juntos sempre”.
A Ag. Fight também apurou com fontes próximas ao torneio que o desgaste teria começado após o UFC 198, que aconteceu em maio, em Curitiba. Além disso, Giovani teria ficado bastante contrariado com a composição dos cards de Brasília e de São Paulo, que acontecerá no dia 19 de novembro. Os nomes presentes em ambos os eventos não estariam de acordo com o que o dirigente gostaria.
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