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Coronavírus: Itália autoriza treinos individuais em todos os esportes

Estádio Giuseppe Meazza (San Siro), em Milão (Itália) - Tullio Puglia - UEFA/UEFA via Getty Images
Estádio Giuseppe Meazza (San Siro), em Milão (Itália) Imagem: Tullio Puglia - UEFA/UEFA via Getty Images

03/05/2020 10h28

O governo italiano autorizou, a partir desta segunda-feira (4), a retomada dos treinos individuais em todos os esportes, incluindo nas modalidades coletivas como o futebol, em decreto oficializado neste domingo (3).

Inicialmente, a retomada dos treinos para esportes coletivos seria autorizada apenas a partir de 18 de maio, enquanto que as modalidades individuais iniciariam suas atividades nesta segunda-feira.

Várias regiões italianas, porém, decidiram no sábado (2) atender aos pedidos dos clubes, principalmente de futebol, e autorizar a abertura dos centros de treinamento para permitir que os jogadores possam se exercitar, mas somente ao ar livre e respeitando as medidas de distanciamento social.

"Os atletas, profissionais ou não, de disciplinas individuais ou não, estão autorizados, como todos os cidadãos, a praticar exercício nos espaços públicos ou privados, respeitando as regras de distanciamento social de pelo menos dois metros, assim como a proibição de qualquer aglomeração", definiu o decreto do Ministério do Interior italiano.

As sessões de treinamento devem ser realizadas "com portões fechados".

Vários clubes, como a Roma, o Parma, o Bologna e o Sassuolo, anunciaram a intenção de abrir seus centros de treinamentos (CT) para que os jogadores pudessem voltar a treinar.

O Sassuolo explicou que os vestiários, academias e escritórios administrativos de seu CT permanecerão fechados.

A decisão do governo sobre o reinício do Campeonato Italiano, interrompido desde 9 de março, deverá ser anunciada nos próximos dias. Restam 12 rodadas a disputar para a conclusão da temporada.

Os 20 clubes da Serie A italiana confirmaram o desejo de concluir a temporada, mas o ministro dos Esportes italiano, Vincenzo Spadafora, alertou que o caminho "é cada vez mais estreito".