Juventus é dominada, mas elimina Tottenham e vai às quartas da Champions
Londres, 7 Mar 2018 (AFP) - Dominada no primeiro tempo, a Juventus se classificou às quartas de final da Liga dos Campeões graças a dois gols em três minutos que valeram a vitória de virada sobre o Tottenham por 2 a 1, nesta quarta-feira em Wembley.
Após o empate no jogo de ida (2-2) em Turim e um primeiro tempo dominado pelos ingleses, a Juventus aproveitou dois minutos de desatenção do Tottenham para matar o duelo.
Num piscar de olhos, os londrinos, bem colocados para garantir a vaga nas quartas após a abertura do placar do sul-coreano Sun no primeiro tempo, desperdiçaram a chance de se colocarem entre os grandes do continente, jogando fora uma boa campanha na Champions, na qual haviam vencido equipes como Real Madrid e Borussia Dortmund na fase de grupos.
Os lances decisivos da partida tiveram toque argentino. Gonzalo Higuaín e Paulo Dybala foram os responsáveis pela virada italiana, anotando aos 19 e 22 minutos do segundo tempo.
Os gols calaram um lotado estádio de Wembley. Como os Spurs conseguiram perder uma partida que dominaram completamente?
O Tottenham tinha condições de ir longe na Champions e haviam provado isso com uma ótima atuação em Turim e assumindo o controle da partida nesta quarta-feira.
Com um Son inspirado pela ponta esquerda e Dembélé dominando o meio de campo, o Tottenham praticamente não permitiu à Juve sair de seu campo no primeiro tempo.
- Experiência implacável -Son foi responsável por praticamente todas as chances ofensivas do Tottenham, infernizando a vida de Barzagli conseguindo escapar pela ponta esquerda com muita facilidade.
Aos 7 minutos, o chute colocado do sul-coreano passou perto do gol de Buffon. Aos 20, teve uma boa cabeçada defendida pelo lendário goleiro italiano. Aos 38, seu chute forte roçou a trave.
A insistência acabou sendo recompensada. Aos 39, Trippier recebeu na direita e o cruzamento foi parar no pé de Son, que conseguiu bater Buffon contando com um pouco de sorte, já que a bola bateu nas duas pernas do sul-coreano na hora do chute.
Sorte, mas merecida. Os Spurs já tinham chegado perto de abrir o placar com Kane (15), que driblou Buffon mas chutou para fora, e depois com Dele Alli (32), em chute da entrada da área defendido pelo goleiro.
De fato, a Juventus só foi perigosa em uma jogada, aos 17 minutos com Douglas Costa. O brasileiro passou com facilidade por Vertonghen e foi claramente derrubado pelo zagueiro belga dentro da área. O árbitro ignorou o lance.
A Juve, porém, não desperdiçou suas chances e pôde contar com seus dois matadores argentinos para virar a partida, mas também numa experiência europeia enorme para segurar o resultado.
Após Higuaín e Dybala balançarem as redes, a Juve precisou resistir à pressão dos Spurs nos minutos finais. E, neste momento, as presenças de Chiellini, que deu um carrinho salvador para impedir uma finalização à queima-roupa de Kane, e Barzagli, que tirou em cima da linha uma cabeçada do centroavante inglês, foram cruciais.
Este sangue frio corre nas veias dos gigantes do continente e a Juventus faz parte desta elite europeia.
Após o empate no jogo de ida (2-2) em Turim e um primeiro tempo dominado pelos ingleses, a Juventus aproveitou dois minutos de desatenção do Tottenham para matar o duelo.
Num piscar de olhos, os londrinos, bem colocados para garantir a vaga nas quartas após a abertura do placar do sul-coreano Sun no primeiro tempo, desperdiçaram a chance de se colocarem entre os grandes do continente, jogando fora uma boa campanha na Champions, na qual haviam vencido equipes como Real Madrid e Borussia Dortmund na fase de grupos.
Os lances decisivos da partida tiveram toque argentino. Gonzalo Higuaín e Paulo Dybala foram os responsáveis pela virada italiana, anotando aos 19 e 22 minutos do segundo tempo.
Os gols calaram um lotado estádio de Wembley. Como os Spurs conseguiram perder uma partida que dominaram completamente?
O Tottenham tinha condições de ir longe na Champions e haviam provado isso com uma ótima atuação em Turim e assumindo o controle da partida nesta quarta-feira.
Com um Son inspirado pela ponta esquerda e Dembélé dominando o meio de campo, o Tottenham praticamente não permitiu à Juve sair de seu campo no primeiro tempo.
- Experiência implacável -Son foi responsável por praticamente todas as chances ofensivas do Tottenham, infernizando a vida de Barzagli conseguindo escapar pela ponta esquerda com muita facilidade.
Aos 7 minutos, o chute colocado do sul-coreano passou perto do gol de Buffon. Aos 20, teve uma boa cabeçada defendida pelo lendário goleiro italiano. Aos 38, seu chute forte roçou a trave.
A insistência acabou sendo recompensada. Aos 39, Trippier recebeu na direita e o cruzamento foi parar no pé de Son, que conseguiu bater Buffon contando com um pouco de sorte, já que a bola bateu nas duas pernas do sul-coreano na hora do chute.
Sorte, mas merecida. Os Spurs já tinham chegado perto de abrir o placar com Kane (15), que driblou Buffon mas chutou para fora, e depois com Dele Alli (32), em chute da entrada da área defendido pelo goleiro.
De fato, a Juventus só foi perigosa em uma jogada, aos 17 minutos com Douglas Costa. O brasileiro passou com facilidade por Vertonghen e foi claramente derrubado pelo zagueiro belga dentro da área. O árbitro ignorou o lance.
A Juve, porém, não desperdiçou suas chances e pôde contar com seus dois matadores argentinos para virar a partida, mas também numa experiência europeia enorme para segurar o resultado.
Após Higuaín e Dybala balançarem as redes, a Juve precisou resistir à pressão dos Spurs nos minutos finais. E, neste momento, as presenças de Chiellini, que deu um carrinho salvador para impedir uma finalização à queima-roupa de Kane, e Barzagli, que tirou em cima da linha uma cabeçada do centroavante inglês, foram cruciais.
Este sangue frio corre nas veias dos gigantes do continente e a Juventus faz parte desta elite europeia.
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