Doping por EPO não melhora performance de ciclistas amadores
Paris, 29 Jun 2017 (AFP) - O uso do hormônio EPO para aumentar o desempenho atlético não se mostrou eficaz para os ciclistas amadores em um teste de corrida na estrada, de acordo com um estudo publicado na sexta-feira.
Embora tenham ganhado um pouco de energia em bicicletas estacionárias em testes de laboratório, os ciclistas que receberam a eritropoetina (EPO) não apresentaram melhor desempenho em uma corrida real do que seus colegas que tomaram um placebo, disseram pesquisadores holandeses na véspera do Tour de France.
Qualquer efeito do EPO foi "indetectável em uma corrida de ciclismo da vida real", concluiu a equipe na revista médica The Lancet Hematology.
"As alegações de grandes efeitos na literatura popular não podem ser fundamentadas e, portanto, esses resultados podem reduzir o incentivo para que os atletas usem" o EPO.
O EPO é um hormônio produzido naturalmente pelo corpo humano para estimular a produção de glóbulos vermelhos que transportam oxigênio para os músculos.
Injetar EPO é uma forma de doping popular entre ciclistas e corredores, mas engrossa o sangue e aumenta o risco de doenças cardíacas, acidentes vasculares cerebrais e coágulos sanguíneos.
O doping por EPO é proibido desde a década de 1990, mas acredita-se que a substância é amplamente utilizada entre os atletas profissionais.
"Há poucos testes científicos sobre doping, em parte porque é impossível realizar ensaios com esportistas de alto nível, submetidos às normas da Agência Mundial Antidoping (AMA)", comentou o responsável pelo estudo, Jules Heuberger, do Centro de Pesquisa sobre Drogas de Leiden, na Holanda.
Como não podiam fazer o teste com ciclistas profissionais, os autores do estudo trabalharam com um grupo de 48 ciclistas homens bem treinados, mas não profissionais, de entre 18 e 50 anos.
Ao longo de oito semanas, metade deles recebeu doses semanais de rHuEPO - uma forma sintética do hormônio - e a outra metade recebeu um placebo.
"Resta saber se estas conclusões também se aplicam aos ciclistas profissionais", cujos níveis de treinamento são muito maiores, disse Heuberger.
Embora tenham ganhado um pouco de energia em bicicletas estacionárias em testes de laboratório, os ciclistas que receberam a eritropoetina (EPO) não apresentaram melhor desempenho em uma corrida real do que seus colegas que tomaram um placebo, disseram pesquisadores holandeses na véspera do Tour de France.
Qualquer efeito do EPO foi "indetectável em uma corrida de ciclismo da vida real", concluiu a equipe na revista médica The Lancet Hematology.
"As alegações de grandes efeitos na literatura popular não podem ser fundamentadas e, portanto, esses resultados podem reduzir o incentivo para que os atletas usem" o EPO.
O EPO é um hormônio produzido naturalmente pelo corpo humano para estimular a produção de glóbulos vermelhos que transportam oxigênio para os músculos.
Injetar EPO é uma forma de doping popular entre ciclistas e corredores, mas engrossa o sangue e aumenta o risco de doenças cardíacas, acidentes vasculares cerebrais e coágulos sanguíneos.
O doping por EPO é proibido desde a década de 1990, mas acredita-se que a substância é amplamente utilizada entre os atletas profissionais.
"Há poucos testes científicos sobre doping, em parte porque é impossível realizar ensaios com esportistas de alto nível, submetidos às normas da Agência Mundial Antidoping (AMA)", comentou o responsável pelo estudo, Jules Heuberger, do Centro de Pesquisa sobre Drogas de Leiden, na Holanda.
Como não podiam fazer o teste com ciclistas profissionais, os autores do estudo trabalharam com um grupo de 48 ciclistas homens bem treinados, mas não profissionais, de entre 18 e 50 anos.
Ao longo de oito semanas, metade deles recebeu doses semanais de rHuEPO - uma forma sintética do hormônio - e a outra metade recebeu um placebo.
"Resta saber se estas conclusões também se aplicam aos ciclistas profissionais", cujos níveis de treinamento são muito maiores, disse Heuberger.
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