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Fifa assegura que não há investigação contra presidente Gianni Infantino

Michael Buholzer/AFP
Imagem: Michael Buholzer/AFP

Da AFP, em Lausanne (Suíça)

20/06/2017 17h21

A Fifa garantiu nesta terça-feira que não existe nenhuma investigação preliminar aberta contra o presidente da instituição Gianni Infantino, por seu suposto envolvimento na eleição do presidente da Confederação Africana de Futebol (CAF), segundo fontes próximas.

A colombiana Maria Claudia Rojas, nova presidenta de uma das câmaras de justiça interna da Fifa, confirmou que todos os dossiês em suspenso foram passados para ela, que não encontrou "nenhuma investigação preliminar em aberto" contra Infantino.

"O trabalho da comissão de Ética não deve ser atrapalhado por nenhuma conjectura", acrescentou a maior instância do futebol mundial. A Fifa garantiu que "não vai mais fazer comentários sobre especulações carentes de fundamentação."

Segundo fontes contactadas pela AFP, o magistrado suíço Cornel Borbély, presidente da sala de instrução da Comissão de Ética da Fifa até maio passado, abriu uma investigação sobre uma possível manobra de Infantino para interferir na eleição de Ahmad Ahmad como novo presidente da CAF.

Segundo a fonte, a investigação começou a partir de uma série de informações enviadas por representantes africanos.

O jornal britânico 'The Guardian' corrobora nesse sentido. A publicação explica que Infantino teria prometido a vários responsáveis de federações africanas acelerar o envio de ajuda, em troca do apoio à candidatura da Ahmad.

Por outro lado, a Fifa decidiu não renovar o mandato de Cornel Borbély no último congresso em maio. O magistrado reagiu de maneira áspera, garantindo que "muitos informes ainda precisavam ser revolvidos".