Icardi leva multa, mas mantém braçadeira de capitão da Inter
Roma, 17 Out 2016 (AFP) - O argentino Mauro Icardi, da Inter de Milão vai ser multado por causa de trechos polêmicos da sua autobiografia que "violam o regulamento interno do clube", mas continuará sendo o capitão do time, mesmo depois de ser hostilizado pela torcida.
"Será aplicada a sanção prevista por ter violado o regulamento interno do clube, assinado por todos os jogadores", informou o clube 'nerazzurro' nesta segunda-feira.
De acordo com a imprensa italiana, a sanção em questão é uma pesada multa.
Na sua autobiografia, o atacante de 23 anos narra um confronto com os 'tifosi' depois de uma derrota para o Sassuolo, em fevereiro de 2015.
Na ocasião, o argentino deu sua camisa a uma criança, mas um líder de torcida apareceu para arrancá-la das suas mãos.
O atacante relata que disse aos dirigentes da Inter, preocupados com a segurança depois do incidente, que estava "disposto a trazer uma centena de criminosos argentinos para matar todos esses torcedores".
"Estou preparado para enfrentá-los um por um. Talvez não saibam que eu cresci em um dos bairros com a maior taxa de criminalidade de toda a América do Sul", continuou.
No último domingo, o atacante foi alvo de várias faixas ofensivas no estádio San Siro, durante a derrota de virada por 2 a 1 para o Cagliari.
"100 gols e 100 troféus nunca apagarão o fato que você é uma merda" ou "Você usa uma criança para se justificar e nos jogar merda na cara. Você não é um homem, não é um capitão, é uma merda", diziam as faixas.
Icardi foi vaiado o tempo todo, inclusive quando foi bater um pênalti, que acabou desperdiçando.
- Campanha de apoio -Outra faixa foi encontrada até na frente da casa do atleta: "Estamos aqui. Quando seus amigos argentinos chegarem, vai nos avisar, ou vai querer pegar a gente de surpresa?", dizia a mensagem.
O atacante chegou a pedir desculpas no Instagram, mas o vice-presidente da Inter, o também argentino Javier Zanetti, já deixava claro antes da sanção ser anunciada que não pretendia deixar barato.
"Para nós, os 'Tifosi' são o que temos de mais importante e todo mundo deve respeitá-los", afirmou o dirigente.
No comunicado publicado nesta segunda-feira pela Inter, Icardi voltou a pedir desculpas e prometeu retirar os trechos polêmicos do livro.
Desde os incidentes de domingo, outros torcedores do clube lançaram uma campanha de apoio ao jogador, e recolheram cerca de 5.000 assinaturas.
No time milanês desde 2013, Icardi marcou 58 gols em 115 jogos com o clube a acaba de renovar seu contrato até 2021.
Vice-artilheiro do 'Calcio', ele já balançou as redes seis vezes nesta edição do campeonato.
"Será aplicada a sanção prevista por ter violado o regulamento interno do clube, assinado por todos os jogadores", informou o clube 'nerazzurro' nesta segunda-feira.
De acordo com a imprensa italiana, a sanção em questão é uma pesada multa.
Na sua autobiografia, o atacante de 23 anos narra um confronto com os 'tifosi' depois de uma derrota para o Sassuolo, em fevereiro de 2015.
Na ocasião, o argentino deu sua camisa a uma criança, mas um líder de torcida apareceu para arrancá-la das suas mãos.
O atacante relata que disse aos dirigentes da Inter, preocupados com a segurança depois do incidente, que estava "disposto a trazer uma centena de criminosos argentinos para matar todos esses torcedores".
"Estou preparado para enfrentá-los um por um. Talvez não saibam que eu cresci em um dos bairros com a maior taxa de criminalidade de toda a América do Sul", continuou.
No último domingo, o atacante foi alvo de várias faixas ofensivas no estádio San Siro, durante a derrota de virada por 2 a 1 para o Cagliari.
"100 gols e 100 troféus nunca apagarão o fato que você é uma merda" ou "Você usa uma criança para se justificar e nos jogar merda na cara. Você não é um homem, não é um capitão, é uma merda", diziam as faixas.
Icardi foi vaiado o tempo todo, inclusive quando foi bater um pênalti, que acabou desperdiçando.
- Campanha de apoio -Outra faixa foi encontrada até na frente da casa do atleta: "Estamos aqui. Quando seus amigos argentinos chegarem, vai nos avisar, ou vai querer pegar a gente de surpresa?", dizia a mensagem.
O atacante chegou a pedir desculpas no Instagram, mas o vice-presidente da Inter, o também argentino Javier Zanetti, já deixava claro antes da sanção ser anunciada que não pretendia deixar barato.
"Para nós, os 'Tifosi' são o que temos de mais importante e todo mundo deve respeitá-los", afirmou o dirigente.
No comunicado publicado nesta segunda-feira pela Inter, Icardi voltou a pedir desculpas e prometeu retirar os trechos polêmicos do livro.
Desde os incidentes de domingo, outros torcedores do clube lançaram uma campanha de apoio ao jogador, e recolheram cerca de 5.000 assinaturas.
No time milanês desde 2013, Icardi marcou 58 gols em 115 jogos com o clube a acaba de renovar seu contrato até 2021.
Vice-artilheiro do 'Calcio', ele já balançou as redes seis vezes nesta edição do campeonato.
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