Chile desiste de manter Sampaoli e diz que ele quer deixar cargo
A Federação Chilena de Futebol deu por encerradas nesta quinta-feira as negociações para decidir a situação do técnico argentino Jorge Sampaoli, que há seis meses levou o Chile à conquista da primeira Copa América do país.
Depois de quatro reuniões e a manifesta intenção do treinador de deixar a seleção chilena, a federação local afirmou que havia concluído as negociações, estimando ter sido impossível chegar "a um acordo sensato" com o argentino.
"A diretoria dá por encerradas as negociações, já que foi impossível chegar a um acordo sensato em relação ao contrato", declarou em coletiva de imprensa Gaspar Goycoolea, membro da diretoria da federação.
"Lamentavelmente, não houve nenhuma possibilidade de avançar, tendo em vista a vontade manifestada publica e privadamente de Jorge Sampaoli de deixar o cargo", completou.
O técnico argentino, que liderou o Chile em julho à conquista da primeira Copa América de sua história, declarou a vários veículos da imprensa que não está disposto a seguir comandando a seleção chilena, mas que também não pretende pagar o milionário valor da clausula de rescisão de contrato, válido até 2018.
"Estivemos dispostos a reduzir a clausula significativamente e demos flexibilidade para que fosse paga em parcelas, mas isto foi infelizmente negado pelo treinador", explicou Goycoolea.
"Será respeitado o cumprimento dos contratos voluntariamente assinados, colocamos todos os antecedentes nas mãos dos advogados", completou o dirigente.
Na quarta-feira, Sampaoli afirmou que era "impossível" pagar a clausula previsa em seu contrato em caso de renúncia no valor de 6 milhões de dólares, mas que tudo indica que não ficará à frente da 'Roja'.
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