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Snoop Dogg ameaça jornalista que citou acusação de estupro contra Kobe

O rapper Snoop Dogg - Reprodução/Facebook
O rapper Snoop Dogg Imagem: Reprodução/Facebook

Do UOL, em São Paulo

09/02/2020 18h58

O rapper Snoop Dogg está sendo criticado após publicar no Instagram um vídeo no qual xinga e ameaça a jornalista Gayle King, do canal CBS News, dos Estados Unidos. King afirmou que recebeu várias ameaças de morte depois do episódio.

A jornalista foi atacada por causa de uma entrevista feita com a ex-jogadora de basquete Lisa Leslie. Nela, King perguntou se a atleta achava que a acusação de estupro contra o astro da NBA Kobe Bryant, em 2003, prejudicou de alguma forma o seu legado. Bryant morreu no final de janeiro, em um acidente de helicóptero.

Na época da acusação, Kobe admitiu a relação sexual com a funcionária de um hotel, mas alegou que ela foi consensual. O processo foi abandonado após um acordo com a jovem de 19 anos.

A entrevista feita por King repercutiu nas redes sociais. Em um vídeo postado na quarta-feira, Snoop Dogg disse que a jornalista tentou manchar a reputação de Bryant e a acusou de atacar membros de sua própria comunidade. King, assim como Bryant e Dogg, é negra.

No vídeo, o rapper ameaça: "respeite a família e recue, cadela, ou a gente vai te pegar".

O rapper também gerou polêmica ao criticar a apresentadora Oprah Winfrey por ela ter aparecido em uma foto antiga ao lado de Harvey Weinstein, produtor de Hollywood condenado por abusos sexuais.

Dogg sugeriu que Oprah contribuiu para "manchar o nome" do cantor Michael Jackson por causa de "crianças mentirosas" e disse que ela tira fotos sorrindo ao lado de "um conhecido estuprador". Finalizou pedindo a libertação do comediante Bill Cosby, condenado em 2018 por drogar e estuprar uma mulher.

Em relação a Michael Jackson, o rapper se referiu às diversas acusações de abuso sexual de crianças contra o cantor, morto em 2009. No documentário "Deixando Neverland", supostas vítimas relatam abusos que teriam sofrido quando eram crianças, na década de 1990.

Jackson sempre negou as denúncias e foi absolvido de todas as acusações.