Ministério Público do Rio recorre de habeas corpus concedido a Ryan Lochte
O Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) anunciou ter recorrido na última quinta-feira (28) do habeas corpus concedido ao nadador americano Ryan Lochte, pouco tempos depois dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro. O recurso foi dirigido ao Superior Tribunal de Justiça (STJ).
Durante a disputa dos Jogos Olímpicos de 2016, no Rio, Lochte afirmou ter sido vítima de um assalto em um posto de gasolina. No entanto, segundo imagens de uma câmera de segurança, atletas dos EUA – entre eles o nadador – se envolveram em uma briga no estabelecimento.
A Polícia Civil concluiu que não houve assalto, e os quatro esportistas envolvidos admitiram a farsa. Lochte foi embora do país antes de prestar esclarecimentos às autoridades brasileiras. No entanto, nos EUA, acabou suspenso de competições por 10 meses.
O MPRJ contesta a decisão da 5ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ). O órgão havia afastado o delito de falsa comunicação de crime, pois entendeu que Lochte havia mentido sobre um assalto em uma entrevista à “NBC” e não à polícia.
No entendimento do MPRJ, não importa a maneira que Lochte comunicou o crime. Por ser uma pessoa pública, o órgão entende que o nadador tinha “vontade livre e consciente de fazer a falsa comunicação do crime”.
Outro atleta envolvido no caso, James Feign chegou a ser retirado do avião durante os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro. O nadador foi autorizado a deixar o Brasil após realizar entregas de cestas básicas em uma entidade de caridade.
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