Pouco antes das 16h do dia 24 deste mês no gramado do Lusail Iconic Stadium, onze jogadores estarão cantando o hino nacional brasileiro antes da estreia da seleção na Copa do Qatar 2022. No entanto, todos os olhos, não só do Brasil, estarão voltados para um deles em especial: Neymar.
Destinado à grandeza desde a infância - já era nacionalmente conhecido e apontado como promessa aos 12 anos de idade - o camisa 10 se tornou uma figura polarizante fora dos gramados. Dentro das quatro linhas, entretanto, sempre foi incontestável e reina sozinho, desde 2011, como o nome mais talentoso da geração pós-Ronaldo no futebol brasileiro.
Na Copa do Mundo. Neymar começará a dois gols de igualar Pelé e se tornar o maior artilheiro da história da seleção brasileira em jogos oficiais. São 75 gols em 121 jogos, contra 77 gols em 92 partidas do Rei. No Qatar, Neymar também se aproximará de Pelé ao ser o único outro brasileiro a vestir a camisa 10 da seleção em mais de duas copas - serão três, contra quatro do Rei. Com a bola nos pés, o craque do PSG já é comparado por adversários ao maior jogador de todos os tempos.
E é legado, tamanho na história do futebol brasileiro o que representa o torneio do Qatar para o atacante. Se a marca de Pelé o coloca perto do topo em números absolutos com a camisa amarela, a taça da Copa - que, aliás, foi colocada pelo craque como tela de fundo em seu celular - é um requisito fundamental a quem busca um lugar na primeira prateleira da seleção.
Na série especial 'Neymar e o mundo', o UOL Esporte conta a trajetória do camisa 10 da seleção brasileira em três partes: o jogador, a marca bilionária e a pessoa por trás disso tudo. Esta primeira reportagem é sobre o jogador, sua história dentro das quatro linhas, desde o nascimento no Santos, passando pela consagração no Barcelona até se tornar o jogador mais caro do mundo no PSG e maior ícone da seleção.