Brigas, vitórias e dúvidas

Flamengo vence Carioca após brigas políticas e equilíbrio na final. Agora, vive indefinição com Jorge Jesus

Do UOL, em São Paulo e no Rio de Janeiro Marcelo Cortes/ Flamengo

Brasileirão, Libertadores, Recopa Sul-Americana, Supercopa do Brasil, Taça Guanabara e, agora, o Campeonato Carioca. Ao completar um ano de Rio de Janeiro, Jorge Jesus levou o Flamengo ao sexto título sob seu comando.
Acontece que o sexto troféu erguido, o do bicampeonato estadual, não apresentou aquele time avassalador de meses pré-pandemia. A equipe rubro-negra teve de suar bastante para superar o Fluminense após três confrontos equilibrados, com direito a um tropeço, na final da Taça Rio. Um sufoco inesperado para um clube que estava habituado a vencer, vencer e vencer, de forma absoluta, dentro e fora de campo.
O título carioca veio após uma série de batalhas de sua diretoria nos bastidores --acirrando para valer a rivalidade do Fla-Flu. A marcha de sua diretoria extrapolou inclusive as fronteiras do Rio e chegou inclusive aos corredores de Brasília.
Nesse movimento, a guerra atingiu também uma antiga parceira, a Globo. Aliado a um antagonista da emissora, o presidente Jair Bolsonaro, o Flamengo fez lobby por uma medida provisória que altera a dinâmica das transmissões de futebol e tira poder da TV que reina há décadas no futebol nacional. Transmissões no YouTube e disputas de liminares caminhavam lado a lado com a peleja em campo.
Nos bastidores do futebol Carioca, ao menos a diretoria costurou uma aliança com o rival Vasco para enfrentar "inimigos" que insistiam em adiar a desejada retomada dos jogos em meio à pandemia do novo coronavírus. Batalha vencida, as partidas voltaram.
Mas não é que houvessem cessado os desafios. Outros capítulos da série iniciada em Brasília e envolvendo as transmissões na televisão se desenrolavam. Sua FlaTV, canal do time no YouTube, compartilhou a finalíssima contra o Fluminense com o SBT, e o jogo rendeu ótima audiência para o canal de Silvio Santos, e na FlaTV. Para o futuro, no entanto, dúvidas. A polêmica MP ainda não tem data para ser votada. Mesmo se for aprovada, a Globo tenta na Justiça anular seus efeitos sobre contratos vigentes.
O que deixa o torcedor flamenguista mais inquieto, de todo modo, não são essas disputas de bastidores. No fim, o que conta mais é o campo, acompanhando com apreensão a novela estrelada por Jorge Jesus. Responsável direto pelo brilho no trabalho no último ano, o técnico português agora virou sinônimo de incerteza na Gávea.
Fortemente assediado pelo Benfica, o treinador se calou e não revela a ninguém o que pensa para seu futuro. Após erguer o Carioca, clima no Flamengo poderia ser de absoluta festa por mais um título. Que tenham celebrado num Maracanã vazio, acaba sendo uma imagem simbólica, porém. Era como se o Flamengo estivesse sozinho em sua briga, agora tendo de enfrentar essa disputa sobre a qual não tem controle: é o "Mister"quem dá as cartas. Uma nova realidade a quem se acostumou a taças e tranquilidade dentro de fora de campo.

Marcelo Cortes/ Flamengo
Marcelo Cortes / Flamengo

Na volta do futebol, soberano contra os pequenos, sofrendo contra o Fluminense

Para fins práticos, o Flamengo foi campeão. É o que importa, certo? Para quem se acostumou a ver o time triturar os adversários, porém, os 270 minutos de duros embates com o Fluminense chamaram a atenção. Especialmente pelo fato de o time rubro-negro ter força máxima e até mais tempo de preparação, por ter iniciados seus treinos semanas antes do seu oponente.

Lembrando que, neste Carioca, para dosar esforços após uma longa e desgastante temporada 2019, o Fla também se deu ao privilégio de jogar quatro partidas do campeonato com seu time sub-20, até mesmo sem Jorge Jesus à beira do gramado.

No total, os meninos somaram sete pontos (com direito a vitória sobre o Vasco) e deixaram a classificação para as semifinais do primeiro turno encaminhada. Os titulares só apareceram a partir da quinta rodada, contra o Resende, e o Fla naturalmente não teve dificuldade para se impor. A rotina 'bater' nos pequenos foi interrompida quando enfrentaram o Fluminense pela primeira vez no ano —uma sugestão do que estava por vir? Após abrir 3 a 0, o Flamengo viu o rival reagir com dois gols e ficar muito perto do empate, com gols corretamente anulados. Na sequência, o Rubro-Negro bateu o Boavista na final e faturou o primeiro turno com time misto.

No segundo turno, o Flamengo passou a dividir o Carioca com outras competições. O estadual ficou em segundo plano, com esquipes mescladas na maioria dos jogos. A situação se manteve tranquila até o futebol ser paralisado pela pandemia do coronavírus --por muito menos tempo do que nos demais Estados, diga-se. Foram apenas 18 dias sem a bola rolar.

Na retomada, nada mudou e o Rubro-Negro parecia sobrar em campo novamente, sem que nada tivesse mduado. A expectativa ao redor da competição era de que entrassem em campo apenas para cumprir tabela pela Taça Rio. Mas o Fluminense tinha outros planos. O reencontro viu o Tricolor levou a melhor nos pênaltis, forçando mais duas partidas entre eles. E a dúvida surgiu: o rival aprendeu a marcar o Flamengo ou o time estava desestabilizado com a possibilidade de perder o técnico Jorge Jesus para o Benfica?

Talvez a melhor resposta seja: um pouco dos dois. O Flamengo não conseguiu mostrar o futebol envolvente de outrora, com ritmo desacelerado, mas também sofreu com a forte e competente marcação do adversário. As finais foram bem equilibradas, mas duas vitórias suadas garantiram o 36º título estadual do Rubro-Negro. A concorrência nacional abriu os olhos, de qualquer forma.

Thiago Ribeiro/AGIF Thiago Ribeiro/AGIF
Thiago Ribeiro/AGIF

Jorge Jesus, e agora?

O bicampeonato trouxe satisfação e alívio para o Flamengo, mas a sombra de uma possível saída de Jorge Jesus paira sobre a Gávea, embora a cúpula do clube tenha dado sinais de mais otimismo após a conquista da taça. No vestiário, o "Mister" marcou reapresentação para terça-feira e pediu que o grupo curta o tempo livre com suas famílias. Sem tom de adeus ou despedida, o português adicionou mais uma dose de mistério em meio a esta novela.

"Eu estou muito confortável. Ele não veio falar comigo. Saem muitas coisas, mas ele tem contrato com a gente", disse Marcos Braz, vice de futebol.

No Maracanã, o sistema de som do estádio reverenciou o treinador com os gritos já famosos de "Olê, Mister". Em campo, na comemoração, os jogadores fizeram questão de repetir um ato de carinho: carregaram o português em seus braços e o atiraram para o alto, em sinal de triunfo. Para muitos, um gesto que poderia caracterizar uma despedida. Para outros, uma reverência de seus comandados, num esforço para mantê-lo. Na hora da entrega do troféu, Diego pegou o professor pela mão e fez com que ele participasse da cerimônia.

Os sinais podem ser interpretados de várias maneiras, mas fato é que não é possível afirmar quais serão os próximos passos do mais vitorioso treinador do Fla em muitos anos. A postura enigmática do comandante tem deixado a todos que o cercam muito desconfiados, já que ele se fechou e não compartilha com ninguém suas impressões. Nem mesmos seus auxiliares portugueses sabem o que fazer, atrasando decisões "mudanas" como renovação de alguel, à espera de um posicionamento mais firme do chefe.

"Ele treina o time terça-feira. Contamos com ele terça-feira. Falou comigo que estará no CT na terça", prometeu o presidente Rodolfo Landim.

Com o bicampeonato carimbado, todos ganharam folga prolongada. Até lá, mais tempo para Jesus colocar as ideias em ordem e definir entre o país natal e o país que o adotou. O Flamengo se esforça para "vencer" essa, mas a decisão está nas mãos do português.

Thiago Ribeiro/AGIF Thiago Ribeiro/AGIF

A opinião dos colunistas do UOL Esporte

Mauro Cezar

"O Flamengo cumpriu uma "obrigação". Agora cabe aos rubro-negros definir se Jorge Jesus aceitará a proposta do Benfica ou permanecerá no Flamengo. A resposta somente ele tem. Caso resolva voltar a Portugal, basta que pague a multa rescisória. Se realmente o treinador disser adeus, o desafio de encontrar um profissional à altura talvez seja mais difícil do que todos os jogos que o time disputou no ano."

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Reprodução/Na Telinha

Renato Maurício Prado

"Foram três vitórias para o Flamengo numa só noite. Na Gávea, já há a certeza de que o Benfica ficar chupando dedo.Tal decisão se solidificou após reunião organizada por Diego com os jogadores e o técnico, um dia antes da final. Na ocasião, o grupo prometeu empenho máximo para dar o título carioca ao Mister e lhe fez um apelo emocionado para que mantivesse a promessa de seguir com o grupo até o Mundial."

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UOL

André Rocha

"O título carioca só confirmou que esse Flamengo, em campo, é o time de Éverton Ribeiro, que, após más atuações, elevou seu desempenho para derrubar um Fluminense. O time dirigido por Odair Hellmann teve seus méritos ao equilibrar um duelo que já era muito desigual no aspecto técnico e ainda contou com uma enorme desvantagem no aspecto físico por ter retomado os treinamentos bem depois do rival."

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Reprodução/TV Globo

Em lobby político, foi um atropelo

Longe de campo, a diretoria do Flamengo teve uma atuação marcante no lobby político pela volta do futebol em meio à epidemia do coronavírus. Negociou com todos os três governos para poder apressar a volta, enquanto articulava com clubes e a Ferj (Federação de Futebol do Rio de Janeiro).

O primeiro passo dos cartolas rubro-negros foi um encontro com o presidente Jair Bolsonaro, ainda em maio. Levou junto o Presidente vascaíno, Alexandre Campello. Na reunião, sem máscaras, ficou claro o entusiasmo do presidentes pelo retorno do futebol como fator para incentivar a abertura da economia.

Com o apoio presidencial, o Flamengo já botou seus jogadores para treinar no dia 20 de maio quando ainda não havia autorização da Prefeitura do Rio neste sentido. O clube alegava ter respaldo jurídico. Cinco dias depois, o prefeito do Rio, Marcelo Crivella, aliado de Bolsonaro, liberava os treinos em reunião com clubes. Nesse meio-tempo, o governador Wilson Witzel, em conflito com Crivella, fazia vista grossa. Não importasse que fossem adversários políticos, governador e prefeito se esquivaram de dizer que o time da Gávea estava fora da lei. As atividades no Ninho do Urubu foram mantidas.

Na Ferj, dirigentes rubro-negros emparedaram o Fluminense e Botafogo que ficaram isolados na recusa em voltar quando 12 clubes apoiaram a medida, de olho nas verbas de TV. Não demorou a saírem decretos municipais e do Estado para permitir a volta com o Flamengo atuando diante do Boavista, ainda no meio de junho, muito antes de outros Estados.

Reproduçã/Instagram

Marcha nacional

O Flamengo assumiu um protagonismo nacional fora das quatro linhas com suas jogadas políticas. O Rubro-Negro capitaneou o movimento de pressão pela retomada das atividades do futebol em meio à pandemia, e o apetite não se limitava ao Carioca. O clube foi uma das principais vozes para fixar o início do Brasileirão para o dia 9 de agosto.

Ao longo desse processo, o Flamengo manteve encontros com o presidente Jair Bolsonaro para debater o assunto. Em diversas entrevistas, o presidente Rodolfo Landim advogou a favor da volta do futebol, enquanto por muito tempo seus principais concorrentes estavam inativos, ainda à espera de um sinal verde por parte das autoridades locais.

A marcha de expansão política do Flamengo, por isso, tomou a rodovia Dutra e estremeceu o eixo Rio-São Paulo, chegando aos muros dos clubes paulistas, em particular o Palmeiras, com o qual o atual campeão brasileiro e da Libertadores desenvolveu uma rivalidade nos últimos anos. Mas, quando o assunto foi a retomada das atividades dos times, os palmeirenses ganharam a companhia de seus rivais Corinthians, Santos e Palmeiras num bloco que agiu em uníssono. O quarteto tentou ao máximo refrear esse movimento, mas foi derrotado.

Nos bastidores, em uma de suas muitas articulações, o Rubro-Negro também defendeu a legalidade da venda de mandos de campo para a edição de 2020 do Campeonato Brasileiro, mas dessa vez esbarrou na articulação dos paulistas: São Paulo, Palmeiras, Corinthians, Santos e Red Bull se posicionaram conjuntamente e votaram contra na CBF, proibindo as negociações.

Pedro Ladeira/Folhapress Pedro Ladeira/Folhapress

Sob encomenda

Principalmente ao longo do último semestre, o braço político do Flamengo extrapolou os muros da CBF e chegou a Brasília. Depois de ser uma aliada do presidente Jair Bolsonaro no movimento pela volta do futebol, mantendo várias reuniões com o governante, a diretoria flamenguista foi diretamente beneficiada por uma medida provisória que mudou o cenário do futebol brasileiro.

A MP 984, editada por Bolsonaro, estabeleceu que a prerrogativa de negociar os direitos de transmissão passa a ser do clube mandante. Antes, para transmitir um jogo, uma emissora precisaria deter direitos das duas equipes participantes; com a mudança, basta ter contrato com o mandante.

A medida atendeu diretamente os interesses do Flamengo, que não tinha contrato com a Globo para a disputa do Carioca. A partir dela, o clube entendeu que poderia transmitir em seus canais oficiais todos os jogos nos quais tenha mando de campo. Transmiti-los e negociá-los, aliás, o que levou à parceria com o SBT ontem. A mudança gerou uma disputa judicial com a Globo, que tinha acordo com todos os demais clubes da competição. A emissora entende que a nova regra só tem (ou teria?) valor depois do término dos contratos atualmente em vigor e assinados antes da medida.

A mudança de regras encontrou, entretanto, apoio em outros times brasileiros, especialmente Palmeiras, Bahia, Santos, Ceará, Fortaleza, Athletico-PR, Internacional e Coritiba. Os oito venderam seus direitos de TV fechada para a Turner, e estão em litígio com a empresa —em caso de rescisão, ficariam livres para revender estes direitos ou transmitir as partidas das quais forem mandantes em seus canais. Por isso, representantes desse octeto também decidiram visitar Bolsonaro em Brasília.

A própria CBF não contestou a MP 984, e viu sua chegada de forma positiva por entender que ele aumenta a quantidade de jogos disponíveis para transmissão e pode atrair novos investidores para o futebol brasileiro.

Parênteses, porém: as maquinações flamenguistas para que seu canal no YouTube também pudesse transmitir a final da Taça Rio, quando o mando era do Fluminense, acabaram minando um pouco do apoio que essa medida provisória recebia entre os clubes brasileiros — em trocas de mensagens de cartolas, foi frequente o uso de termos como "mesquinhos" e "egoístas" em referência aos rubro-negros. Há os que defendem o isolamento do Fla em brigas futuras e destacam que o time só aumenta sua imagem de antipatia que tem sido criada nos últimos meses, nesta marcha pelos bastidores.

Thiago Ribeiro/AGIF Thiago Ribeiro/AGIF

Diretoria deixou contrariada até sua torcida

Poderoso após conseguir articular uma MP com o governo federal, celebrando os números obtidos por sua FlaTV em transmissão aberta, o Flamengo decidiu dar um passo ousado ao cobrar pela transmissão do jogo com o Volta Redonda, na semifinal da Taça Rio.

Empolgados, os dirigentes rubro-negros fecharam um contrato com o Mycujoo, plataforma que tem o costume de passar jogos de menor importância. Eles cobraram R$ 10,00 para cada um que assistisse ao confronto. A reação inicial não foi nada boa, despertando muitas críticas dos torcedores durante horas e horas nas redes sociais.

Canais pagos de clubes, no entanto, são uma realidade pelo mundo. A questão é que o Flamengo fechou um pacote na sexta para jogo no domingo, sem grande planejamento, quebrando um movimento online de sua torcida. Pior: a plataforma não aguentou a demanda e parou de executar pagamentos. Isso só aumentou revolta na torcida rubro-negra. No fim, o Flamengo teve que liberar a transmissão na FlaTV de última hora para acolher os espectadores. O Rubro-Negro ainda anunciou o reembolso para quem pagou a quantia pedida, mas alegou que isso prejudicaria suas finanças.

A tática não foi mais repetida a partir desse episódio. A alternativa encontrada, de momento, foi então fechar a parceria com o SBT para tentar aumentar seus rendimentos ao menos na decisão contra o Fluminense.

Thiago Ribeiro/AGIF  Thiago Ribeiro/AGIF

O que o Flamengo ainda almeja?

Primeiro de tudo, a vontade do elenco e da torcida é que Jorge Jesus continue, claro. Mas, com ou sem o português no comando, o Flamengo bicampeão do Carioca, campeão do Brasileiro e campeão da Libertadores se dá ao direito de viver obsessões grandiosas, não importando a imagem que transmita para fora da Gávea. Desde a derrota para o Liverpool, os rubro-negros não tiram o Mundial de Clubes da cabeça.

Depois de bater na trave em 2019, o Rubro-Negro tem a volta para Doha, Catar, como a grande ambição da temporada. Para tanto, a equipe precisa reencontrar seu grande futebol para repetir o feito e conquistar a Libertadores, sonho que era perseguido há 38 anos.

Fora de campo, o plano hegemônico também está em curso e inclui o fortalecimento financeiro do clube. A direção fechou patrocínio de R$ 32 milhões por ano com o BRB e conta com a força da Nação para atingir um patamar de ao menos R$ 50 milhões por ano, visto que o acordo prevê divisão de lucros por produtos vendidos.

"O que a gente está buscando e concluindo hoje no contrato com o BRB é uma parceria comercial", disse Landim.

Para engordar suas contas, o Flamengo ainda está no mercado para ocupar as propriedades da manga e do short, ainda sem empresas parceiras. Sem a arrecadação de bilheteria, os dirigentes buscam esse dinheiro para compensar as perdas com os estádios vazios. De acordo com o orçamento projetado para 2020, o clube estimou receitas de R$ 726 milhões, mas esse número não será atingido por conta da crise mundial. Ano passado, a arrecadação bruta foi de R$ 950,4 milhões, um recorde absoluto no futebol do Brasil.

Thiago Ribeiro/AGIF Thiago Ribeiro/AGIF

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