Morre mestre de jiu-jítsu Hélio Gracie, aos 95 anos
Um dos mais respeitados mestres de artes marciais do Brasil morreu nesta quinta-feira. Aos 95 anos, Hélio Gracie morreu em Itaipava, região serrana do estado do Rio de Janeiro. O enterro está marcado para as 17 horas no cemitério municipal de Petrópolis.
Conhecido por ser um dos pioneiros do jiu-jítsu moderno, também chamado de Brazilian Jiu-Jitsu, Hélio Gracie é pai de importantes lutadores desta arte marcial e de vale tudo, como Royce e Rickson Gracie.
Todas as academias de jiu-jítsu da família Gracie - que possuem sedes em todo o mundo, incluindo América do Sul, Estados Unidos, Europa e Israel - estarão fechadas nesta quinta-feira em luto pela morte do patriarca.
Nós últimos anos de vida, Hélio Gracie se mostrava chateado com a mercantilização do esporte que ele criou. "O jiu-jítsu que criei foi para dar chance aos mais fracos enfrentarem os mais pesados e fortes. E fez tanto sucesso, que resolveram fazer um jiu-jítsu de competição."
"Gostaria de deixar claro que sou a favor da prática esportiva e da preparação técnica de qualquer atleta, seja qual for sua especialidade. O problema consiste na criação de um jiu-jítsu competitivo com regras, tempo inadequado e que privilegia os mais treinados, fortes e pesados", disse, em entrevista à revista Fightingnews.
Segundo o site norte-americano sherdog.com, especializado em artes marciais, a luta criada por Hélio Gracie "teve um profundo impacto no MMA (ou vale tudo)". O site ainda lembrou que seu filho Royce venceu por três vezes o UFC, principal competição de MMA, nos anos de 1993 e 1994.
Para a revista GracieMag, de sua família, o mestre disse, pouco antes de morrer, que "fez da dignidade do esporte uma bandeira. Zelo pelo nome da minha família com carinho e nervos de sangue". Em uma entrevista anterior, afirmou que tinha dito aos seus filhos que quando morresse queria uma festa, "sem bebida, sem esculhambação".
O mestre de jiu-jítsu Hélio Gracie morreu aos 95 anos em Itaipava, no Rio de Janeiro |
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Todas as academias de jiu-jítsu da família Gracie - que possuem sedes em todo o mundo, incluindo América do Sul, Estados Unidos, Europa e Israel - estarão fechadas nesta quinta-feira em luto pela morte do patriarca.
Nós últimos anos de vida, Hélio Gracie se mostrava chateado com a mercantilização do esporte que ele criou. "O jiu-jítsu que criei foi para dar chance aos mais fracos enfrentarem os mais pesados e fortes. E fez tanto sucesso, que resolveram fazer um jiu-jítsu de competição."
"Gostaria de deixar claro que sou a favor da prática esportiva e da preparação técnica de qualquer atleta, seja qual for sua especialidade. O problema consiste na criação de um jiu-jítsu competitivo com regras, tempo inadequado e que privilegia os mais treinados, fortes e pesados", disse, em entrevista à revista Fightingnews.
Segundo o site norte-americano sherdog.com, especializado em artes marciais, a luta criada por Hélio Gracie "teve um profundo impacto no MMA (ou vale tudo)". O site ainda lembrou que seu filho Royce venceu por três vezes o UFC, principal competição de MMA, nos anos de 1993 e 1994.
Para a revista GracieMag, de sua família, o mestre disse, pouco antes de morrer, que "fez da dignidade do esporte uma bandeira. Zelo pelo nome da minha família com carinho e nervos de sangue". Em uma entrevista anterior, afirmou que tinha dito aos seus filhos que quando morresse queria uma festa, "sem bebida, sem esculhambação".
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