Zagueiro do Liverpool fala sobre jogar a final da Champions em casa: 'Nunca imaginei'
O zagueiro francês Ibrahima Konaté, do Liverpool, falou sobre a final da Champions League no próximo sábado, contra o Real Madrid. Em entrevista ao jornal inglês "The Guardian", o jogador dos Reds contou sobre sua infância perto do Stade de France. Para ele, a decisão terá um gosto bastante especial, visto que será em Paris, sua cidade natal.
- Acho que definitivamente será o melhor momento da minha vida. A final da Champions League em Paris, minha casa. Se eu tentasse, não poderia ter sonhado com nada melhor. Que história: ir para Paris, minha cidade natal, e voltar para Liverpool com aquele troféu para uma celebração incrível - disse.
O francês também falou de seu desejo de vencer a competição pela primeira vez na sua carreira. Konaté disse que está perto de concretizar um sonho de infância.
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- Não consigo parar de olhar para o troféu. Com este troféu estamos falando de jogos que assisti na TV quando criança. Até a final (de 2018) contra o Real Madrid, quando eles perderam, eu assisti na TV. É algo que já faz parte da minha história porque eu vi com meus próprios olhos. É indescritível o que isso significa.
A relação do zagueiro com o Stade dse France, palco da grande final, tambémj é peculiar. O francês cresceu em um bairro localizado a 10km de distância do estádio. Konaté venceu uma competição pela base do Sochaux, clubve onde começou, no mesmo lugar da decisão.
- Lembro-me que há seis anos fomos ao Stade de France para ver o Sochaux Sub-19 em uma final. É incrível pensar que eu estava assistindo a uma partida desse nível das arquibancadas apenas alguns anos atrás, minha primeira vez lá, e agora estarei na grama jogando uma final da Liga dos Campeões lá. É realmente uma viagem - afirmou.
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De origem humilde, o zagueiro também se lembra de quando jogava futebol pelas quadras de Paris como uma forma de se aproximar do esporte, já que não tinha condições financeiras de ir a um estádio.
- Joguei nas quadras de rua como a maioria dos jovens parisienses. Não podíamos ver futebol em estádios adequados, não tínhamos dinheiro. E não jogamos em campos adequados, porque não tivemos essas oportunidades. Mas encontramos maneiras de jogar futebol quando e onde podíamos. Na escola, usávamos fita adesiva e papel para fazer bolas de futebol para brincar, e ficávamos felizes jogando nas ruas. Se fosse uma bola feita de espuma, couro ou plástico, nos manteria ocupados o dia todo - finalizou.
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