Galiotte admite reunião com Furacão, mas ainda não vê Rony no Palmeiras
O diretor de futebol Anderson Barros esteve em Curitiba nesta quarta-feira para se reunir com o Athletico-PR e tentar contratar Rony, atacante também cobiçado pelo Corinthians. Segundo o presidente Mauricio Galiotte, contudo, a conversa ainda não aproximou o jogador do Palmeiras.
- É um jogador muito bom, interessa a todos os clubes. Tivemos uma reunião com o Athletico hoje, para ver a possibilidade. Tem outros clubes interessados e, absolutamente, nada certo (com o Palmeiras). O Palmeiras tem interesse, sabemos do interesse de outros clubes e respeitamos todos. Se tiver possibilidade, é um jogador que nos interessa - disse o mandatário ao deixar o estádio Novelli Junior, onde o clube estreou no Campeonato Paulista.
O Corinthians foi o primeiro clube a mostrar interesse no atacante, mas as conversas não avançaram - a relação com o Athletico não é tão boa. Já o Palmeiras se dá muito melhor com o clube curitibano, tanto que nesta janela houve o negócio por Carlos Eduardo. Há a expectativa de que o Verdão consiga trazer Rony e faça dele o primeiro reforço da temporada.
O Verdão já fez contatos oficiais tanto com a diretoria atleticana quanto com o estafe do jogador, com valores que agradaram os dois lados. A definição do negócio, contudo, ainda passa primeiro pelo acordo entre os clubes, para que depois ocorra a definição das bases de um contrato com o atleta de 24 anos.
A relação entre Rony e Athletico está bem complicada, desde que o Furacão tentou renovar seu contrato (que vence no meio de 2021), com uma oferta próxima dos atuais vencimentos do jogador e bem abaixo do que o Verdão toparia pagar, por exemplo. A partir do momento em que não houve um acordo pelo novo vínculo, a diretoria decidiu afastá-lo.
A multa rescisória é de 12 milhões de euros (R$ 54 milhões), e o Athletico desejava 50% desta quantia para fazer negócio - o valor que o Palmeiras está disposto a pagar ainda não foi divulgado. A divisão da quantia entre o Furacão e Rony em uma possível venda é outro motivo para impasse.
Independentemente do valor que receber, o Athletico interpreta que, no contrato assinado com Rony, só precisa repassar US$ 1 milhão (cera de R$ 4 milhões) ao jogador e seus empresários. Os responsáveis pela carreira de Rony, por sua vez, apontam esse valor como algo baseado em quanto eram 50% dos direitos econômicos dele na época do acordo. Eles julgam que o atacante deveria receber metade do valor da transação agora e, em uma venda futura, também cederia 50% para o Furacão.
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