Gilson Kleina fala sobre trabalho técnico na Chapecoense
O técnico da Chapecoense, Gilson Kleina, terá um grande desafio no comando da Chapecoense, nesta quarta-feira. A equipe de Chapecó jogará contra o Nacional-URU, tricampeão de Libertadores. Além da dificuldade da competição e do adversário, o treinador ainda precisa lidar com o pouco tempo de preparo e o número expressivo de lesões. É bom lembrar que nos 15 jogos, disputados em 105 dias, o treinador não saiu derrotado.
- Para ficar 105 dias de invencibilidade são vários fatores. O grupo, a forma como fui recebido em Belo Horizonte pelo presidente, pelos diretores, os atletas que assimilaram a metodologia de trabalho. A gente veio resgatar uma autoconfiança, uma forma diferente de jogo, apertar um parafuso, entender que tem que criar uma mentalidade vencedora - disse o treinador.
Com a confiança do grupo, Kleina é respeitado pelo elenco. O técnico também é conhecido por fazer as alterações no momento certo. O gol que colocou o time na Libertadores, por exemplo, veio do banco de reservas, com Túlio de Melo. A boa fase de Guilherme, que substituiu o lesionado Arthur, no início do estadual, é outro exemplo.
- Primeiro tem que ser transparente, é o jeito que sei trabalhar. Trabalho de corpo e alma, com energia. Tento colocar com muita clareza o adversário, a forma como vamos jogar. Franco aquele que mantém o desempenho. É meu jeito de ser. Tento criar atmosfera que a gente seja conquistador, ter uma ambição no clube e pessoal. Ter os próprios projetos é importante, desde que não atrapalhe o coletivo, mas é importante este tipo de desafio - analisou Kleina.
Quando Kleina tirou o time do risco de rebaixamento e levou à Libertadores, em 2017, o comandante ficou em evidência. Apesar de ter sido procurado por outros clubes, o técnico optou por um projeto duradouro com a Chapecoense.
- O projeto Chapecoense é muito atrativo. Temos que manter a convicção, nossa linha de trabalho, nossa filosofia. Estamos convivendo com os resultados positivos , mas vai chegar um momento, espero que não, mas se vierem os resultados negativos que a gente possa corrigir rapidamente para voltar às vitórias. Tive convites, fico lisonjeado por ser lembrado por grandes clubes, mas estou inserido de corpo e alma no projeto Chapecoense e minha missão é deixar o povo de Chapecó sempre feliz - enfatizou Kleina.
A qualidade do trabalho do treinador é reconhecida pela diretoria e pelos jogadores e é um ponto de credibilidade no clube.
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