De olho nas listas do Brasil, Vanderlei é peça-chave para liderança
"Ouvimos muita coisa. Vídeo que sai aqui e ali. Não sabemos o que vai acontecer, mas tem que deixar investigar. Fico triste pelo Brasil e começo a desconfiar de tudo. Tem que ajudar o Brasil e pensar bastante na hora de escolher".
Com essas palavras o goleiro santista Vanderlei define sua indignação e o sentimento de injustiça. Mas calma! As palavras expressam o sentimento do camisa 1 em relação à política brasileira e não sobre a Seleção Brasileira.
No auge de sua carreira, o dono da meta da Vila Belmiro e seus companheiros aguardam ansiosamente cada convocação de Tite. Apesar de ainda não ter sido chamado, o goleiro não se abala e vive dias agitados após ter defendido um pênalti contra o Coritiba, que garantiu a primeira vitória do Peixe no Brasileirão.
Em alta, ele passa a ser a principal aposta do Santos nesta terça-feira, contra o Sporting Cristal, às 21h45, na Vila Belmiro. Isto porque o Peixe precisa seguir invicto para garantir a liderança do Grupo 2 da Libertadores para decidir os confrontos do mata-mata em casa.
"Buscamos primeiro a classificação, conseguimos, agora queremos o primeiro lugar para decidir em casa nas próximas fases. Será um jogo importantíssimo", alerta o sempre atento Vanderlei.
Mesmo com o protagonismo nos resultados recentes, ele renega o rótulo de herói e se mostra focado em objetivos maiores. Muito maiores, por exemplo, do que uma lembrança como nome de um dos camarotes da Vila Belmiro, uma imagem no muro ou qualquer coisa parecida.
O que realmente motiva o atual número 1 do Santos é seu nome em uma faixa de campeão, seja ela nacional ou da América.
"Não temos que focar em só um campeonato. O Santos é muito grande para isso. São três campeonatos muito importantes. O Santos tem que brigar pelos três. Se formos campeões da Libertadores, será um objetivo cumprido. Estamos fazendo um grande campeonato contra grandes equipes, temos chances grandes e vamos buscando aos poucos", diz, se referindo ao Brasileirão e à Copa do Brasil também.
Quando o assunto é política, Vanderlei mantém a lucidez que o acompanha em baixo das traves, não toma partido e quer punição a todos os culpados.
Mas o que realmente motiva o goleiro santista é ter seu nome em uma lista, aquela que parece ter muito mais peso que a de Janot: a de Tite.
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