Com um a mais, Botafogo tropeça na Ponte e mantém sequência negativa
Depois de uma arrancada que muito contou com a força do estádio, veio a despedida melancólica. Sem vencer tem cinco jogos - sendo três deles na Arena da Ilha - o Botafogo empatou com a Ponte Preta em 1 a 1 e agora fica com a classificação para a Libertadores - antes próxima - cada vez mais ameaçada.
O primeiro tempo foi bastante truncado, com ambas as equipes tendo apenas uma oportunidade clara de gol. Na do Glorioso, bola na rede. Aos 16, Rodrigo Lindoso finalizou prensado - após lateral na área - e Sassá conseguiu dar um leve desvio na bola tirando qualquer chance de defesa de Aranha. Botafogo na frente. Mas o gol não intimidou a Ponte, que levava perigo pelo lado esquerdo.
Aos 37, o lance que veio a mudar o panorama do jogo. Clayson fez fila, deu caneta em Renan Fonseca e finalizou para fora, dentro da área. O atacante da Ponte reclamou acintosamente de pênalti, chegando a peitar o juiz Wilton Pereira Sampaio. Não deu outra: cartão vermelho e o Botafogo virando o primeiro tempo na frente no placar e no número de jogadores em campo.
Contudo, nem mesmo a vantagem garantiu um Botafogo mais calmo e seguro em campo. Com muitas mudanças, o time batia cabeça e pouco aproveitava os espaços. As jogadas trabalhadas eram raridade. Mesmo com um a menos, Eduardo Baptista organizou bem seu time, que dava poucos espaços e controlava as ações. Aos 20, o castigo para o Botafogo: Matheus Jesus furou na área, mas a bola sobrou na cabeça do matador Willian Pottker, para empatar.
A partir daí, um duelo de um Botafogo desesperado pelo gol contra uma Ponte contente com o empate. O repertório ofensivo do time de Jair Ventura não foi o suficiente para furar a boa marcação do time de Campinas, que se fechou ainda mais com a entrada de Fábio Ferreira. Aranha salvou finalização de Camilo, aos 41. No último minuto, Sidão ainda tentou ir para a área da Ponte, que armou contra-ataque e por pouco não virou o jogo dentro da Arena.
No final, empate em 1 a 1. Foi o quinto jogo sem vitória do Botafogo dentro do Brasileiro e uma despedida melancólica da Arena da Ilha do Governador, com direito a fortes vaias por parte do torcedor no apito final.
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