Paulo Henrique Ganso ainda alimenta o sonho de jogar pela seleção brasileira. O meio-campista do Fluminense brincou ao falar sobre o convívio com Diniz, técnico do Fluminense e do Brasil, no clube carioca.
Vou dar um 'chega junto' nele no treino [risos]. A gente espera uma oportunidade. O Fernando [Diniz] acabou de chegar, não dá para cobrarmos muita coisa. Ele vai ter o primeiro momento dele, tem muita coisa para acontecer, muito chão para eu correr... Quem sabe mais para frente eu tenha uma oportunidade, ainda mais jogando com grandes jogadores que tem a nossa seleção. Paulo Henrique Ganso, ao programa F90, da ESPN
O que mais ele disse?
'Premonição' de Diniz: "No começo [da amizade], foi mais feliz para o lado dele. Ele era o treinador do Audax, isso foi em 2016, numa semifinal de Campeonato Paulista. Não sei o que ele fez na equipe do Audax, eles ganharam da gente [São Paulo]. Me lembro que poderia ter sido seis, sete ou oito gols do Audax, fizeram algo que não esperávamos. Depois do jogo, ele [Diniz] falou: 'Você é um baita jogador, um gênio, uma dia vamos trabalhar juntos'. Passou, o mundo gira e em 2019 nos encontramos no Fluminense, deu certo apesar dos resultados, mas a forma de jogar encantava todo mundo. Ele teve que sair, melhorou muito, evoluiu, eu também, e nos encontramos no ano passado".
Agradecimentos ao técnico: "Quando já estava praticamente saindo da França, falei com ele por telefone, conversamos bastante e acho que foi o momento certo. Ele acabou me ajudando bastante, principalmente, naquela situação que não era tão boa para mim profissionalmente. Só tenho a agradecer ele e não só no futebol, mas também pelas conversas sobre a vida. A relação é muito especial".
Relação com Neymar: "Hoje, nos falamos muito pouco. Para mim, ele sempre foi um gênio porque ele é muito diferenciado. O que ele fazia, improvisava com a bola no pé, é fora do comum, difícil vermos em outro atleta profissional. Espero que ele possa voltar a ser feliz jogando futebol, sei que ele está fora dos gramados e voltando a jogar".
Falta de camisas 10 no Brasil: "Temos que trabalhar isso na base. Temos que formar mais atletas para essa posição, não se ligar muito para resultados, principalmente na categoria de base. A relação que temos que ter não é com resultado, mas sim em formar um jogador bom. O futebol brasileiro sempre tem que ter uma camisa 10, um cara para fazer essa função de meia de ligação".
Ganso fora da primeira convocação de Diniz
Apesar de ser titular absoluto do Fluminense, Paulo Henrique Ganso ficou de fora da primeira convocação do técnico Fernando Diniz na seleção brasileira. A equipe enfrentará Bolívia e Peru, pelas Eliminatórias, nos dias 8 e 12 de setembro, respectivamente.
O Fluminense foi representado na lista por dois jogadores: o zagueiro Nino e o volante André.
Além de André, Diniz também convocou Casemiro, Bruno Guimarães, Joelinton e Raphael Veiga para o setor de meio de campo.
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