Técnica da Inglaterra avisa antes de semi: 'Austrália não é só Sam Kerr'

A técnica Sarina Wiegman, da Inglaterra, não vê a equipe como favorita para a semifinal da Copa do Mundo feminina. Além disso, ela destacou que a Austrália não é só a estrela Sam Kerr, ainda dúvida no time titular.

Favoritismo: "Não acho que elas sejam zebra, elas vão jogar em casa, com um estádio lotado. Os dois times estão crescendo no torneio, será um jogo muito competitivo. Nós estamos analisando muito bem nossa adversária"

Sam Kerr: "A Austrália não é só Sam Kerr. Claro que temos um planejamento para o jogo, mas ela pode começar como titular ou pode começar no banco, a situação é essa. Nós esperamos uma seleção australiana muito forte"

Mais elogios: "Ela é uma boa jogadora, então há muito respeito. Mas, sim, há mais do que o Sam Kerr, porque no fim de contas é sempre uma atuação de time. Quando o time faz muito bem, um indivíduo pode fazer ainda melhor. É o mesmo com a Austrália, é o mesmo com a Inglaterra. Há muita pressão nela porque todos esperam coisas. Acho que a Austrália cresceu no torneio também. Elas tiveram algumas situações desapontadoras também, em que elas tiveram de dar a volta por cima, e elas fizeram muito bem"

Rivalidade: "Eu perguntei às jogadoras e à equipe e nós não sentimos tanta rivalidade. A principal coisa é que há muita rivalidade entre o rúgbi e o cricket, e principalmente na última semana com o netball. Então, nós só sabemos que vai ser um jogo muito competitivo. Muitos jogadores da Austrália também jogaram na Inglaterra, então elas se conhecem muito bem, e é claro que elas querem vencer"

Se permite aproveitar o momento? "Eu estou muito consciente que isso é muito especial e o que acontece com o crescimento do futebol feminino, o nível, o mundo todo, as pessoas veem o que está acontecendo. Eu espero que isso ajude as mulheres no futebol, e também as mulheres em geral. Mas, para ser honesta, eu estou muito focada. Então, quando é o jogo, é o jogo. Você tenta bloquear tudo, porque tem que fazer um trabalho. Quando fazemos um gol eu aproveito muito. Quando sofremos nem tanto. Provavelmente, depois do torneio, eu vou me sentar e refletir e depois gostar mais. Mas eu curto de alguns momentos, mas, a maioria do tempo, eu me foco no próximo momento."

Derrota para Austrália: "Aquele jogo já nos deu muita informação. Aprendemos disso. Nós analisamos a Austrália durante o torneio e eu acho que estamos muito bem preparadas para o que elas querem fazer e como elas querem jogar"

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