Laura Luzzi: 'Vitória da Colômbia sobre Jamaica escancara erros do Brasil'

A comentarista Laura Luzzi analisou a vitória da Colômbia sobre a Jamaica nas oitavas de final da Copa do Mundo Feminina. A declaração foi no Joga Junto, programa que o UOL Esporte transmite diariamente durante o Mundial.

'Jamaica não consegue ficar com a bola'. "Foi o pior jogo das oitavas disparado. A gente ver a Jamaica como foi e a Colômbia como foi - furando a defesa da Jamaica - escancara os erros do Brasil. A gente teria jogado muito melhor. A Colômbia fura a defesa da Jamaica e as jamaicanas são obrigadas a ir para cima. Elas perdem o empate, com o qual elas estavam felizes. Aí, elas começam a ir para cima, quando começam a marcar mais em cima e a gente vê que elas não conseguem ficar com a bola no pé - queima, parece fogo. É chutão, cabeceio. É uma zona!"

'Brasil x Colômbia seria melhor'. "Acho que um jogo entre Brasil e Colômbia seria muito mais grandioso para oitavas de final do que seria esse. Mas, não podemos reclamar. A gente jogou pessimamente contra a Jamaica, então elas passaram. Mas, realmente, Brasil x Colômbia seria muito melhor".

'Técnico notou que atacar pelos lados é o forte da França', diz Laura Luzzi

A comentarista Laura Luzzi avaliou a goleada da França sobre o Marrocos nas oitavas de final da Copa do Mundo Feminina.

O Hervé Renard percebeu muito - e conseguiu entender que é uma oportunidade no futebol feminino por ser um ponto fraco da maioria das seleções - que pode usar o lado físico. Quando ele coloca duas laterais de cada lado, com um físico muito bom, pode até parecer [inusitado], mas no futebol feminino o físico é muito importante. É uma deficiência da maioria das seleções, inclusive a brasileira. Quando você tem no elenco um porte físico muito bom, o Renard percebe isso e resolve usar como arma para construir as jogadas
Laura Luzzi

Domitila Becker: 'É gostoso ver que jogadoras não pressionam juiz'

Continua após a publicidade

A comentarista Domitila Becker falou sobre a relação entre jogadoras e arbitragem dentro de campo na Copa do Mundo Feminina.

Um ponto para o futebol feminino é: como é gostoso ver um jogo em que não vai todo mundo para cima do juiz, para cima do VAR, aquela gritaria. Imagina um lance desses em um jogo de Libertadores. [...] É muito legal que não tenha essa pressão. É algo que cansa a gente de ver alguns jogos no Campeonato Brasileiro masculino, por exemplo.

Domitila Becker

Se Pia sair, CBF prefere que substituta seja mulher, diz Rodrigo Mattos

O repórter Rodrigo Mattos falou sobre a situação de Pia Sundhage, técnica da seleção brasileira, após a queda na fase de grupos na Copa do Mundo Feminina.

Continua após a publicidade

Baseado em algumas informações, meu 'feeling' é de que ela não fica. acho muito difícil por tudo o que houve. Ainda é muito cedo para traçar possíveis substitutos, mas a CBF tem uma preferência para que seja uma mulher - não é obrigação. Se entender que a melhor opção é um homem, não seria um problema contratar. Até porque a maioria dos técnicos da Copa Feminina é homem. Entre os homens, tem o Arthur Elias, do Corinthians. A Rosana Augusto, do Red Bull Bragantino, também é um nome bem visto. E tem a Emily, que entende que saiu injustamente da seleção, e agora a diretoria da CBF é outra

Rodrigo Mattos

Assista ao Joga Junto na íntegra

Opinião

Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do UOL

Deixe seu comentário

Só para assinantes