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Corinthians: Assustado, Luan não deve prestar queixa após agressão em motel

Lucas Musetti Perazolli e Gabriela Brino

Do UOL, em Santos (SP)

04/07/2023 16h27

Luan não deve prestar queixa na polícia após ser agredido por torcedores organizados do Corinthians em um motel na cidade de São Paulo.

O que aconteceu

Luan está assustado e não quer piorar a situação, apesar de ter sido orientado a registrar boletim de ocorrência.

O jogador do Corinthians entende que ir à polícia poderia manter a "ira" dos torcedores organizados. O caso não deve ir adiante.

Luan postou foto com uma bermuda branca ensanguentada. O registro foi compartilhado no perfil oficial do atleta no Instagram.

"Não é só futebol...", escreveu Luan. O jogador foi agredido por torcedores do Corinthians na madrugada desta terça-feira, após ser surpreendido e retirado à força de um motel em São Paulo.

A agressão a Luan

O UOL apurou com pessoas próximas a Luan que ele estava num motel na zona oeste de São Paulo, com alguns amigos e acompanhado de mulheres.

O jogador do Corinthians teria sido agredido e retirado do motel à força. Os ferimentos não foram graves. Ele foi cobrado pelos torcedores para rescindir o contrato imediatamente.

O delegado Cesar Saad, da Delegacia de Repressão aos Delitos Esporte, disse ao UOL que pediu as imagens do motel para confirmar a presença de Luan. O presidente Duilio Monteiro Alves pediu ajuda para a investigação.

O UOL confirmou que viaturas estiveram no motel na madrugada de segunda para terça-feira,

O motel disse em contato telefônico que "desconhece qualquer informação".

Posicionamento do Corinthians

"O Sport Club Corinthians Paulista recebeu com tristeza e indignação a informação de que o atleta Luan foi agredido por supostos torcedores na madrugada desta terça-feira (04), em São Paulo.

O clube acompanha a apuração dos fatos e está oferecendo todo o suporte necessário ao jogador, como sempre fez desde a sua chegada, em 2020.

Depois de mais um repugnante caso de violência, o Corinthians lamenta o atual momento de intolerância que domina o futebol brasileiro. Nada justifica a agressão covarde sofrida pelo atleta".

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