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Secretaria mantém embargo em obra de Neymar após encontrar irregularidades

Do UOL, no Rio de Janeiro (RJ)

23/06/2023 13h26

A Secretaria do Meio Ambiente de Mangaratiba, no Rio de Janeiro, mantém o embargo à obra na mansão de Neymar, após fiscalização realizada ontem (22).

O que aconteceu

O órgão afirmou que "está sendo elaborado o relatório da fiscalização e este seguirá para análise jurídica".

Ainda segundo a secretaria, "será o setor jurídico que definirá a exigibilidade das licenças cabíveis e as possíveis infrações a serem aplicadas".

Somente após esta etapa superada, o "infracionado poderá entrar com o pedido de regularização ambiental".

A secretaria ressaltou ainda que, "até o presente momento nenhuma licença ou autorização foi apresentada pelo jogador Neymar ou seus representantes".

Pai de Neymar recebeu voz de prisão

Neymar Santos, pai do jogador, estava na residência no momento que as autoridades chegaram.

Ele recebeu voz de prisão após discutir com Shayene Barreto, secretária de Meio Ambiente de Mangaratiba.

Porém, em nota da secretaria, foi indicado que "considerando o princípio da razoabilidade e diante a um pedido da assessoria do senhor Neymar Santos, o mesmo foi liberado para cumprir um compromisso em São Paulo".

O caso

Uma obra que acontecia na mansão de Neymar em Mangaratiba, Rio de Janeiro, foi interditada, durante uma operação de fiscalização da Secretaria Municipal de Meio Ambiente de Mangaratiba, em conjunto com a Polícia Militar Ambiental, a Polícia Civil e agentes do Grupamento de Proteção Ambiental do município.

Diversas infrações ambientais foram descobertas pela equipe, tais como: desvio de curso de água, captação de água de rio sem autorização, captação de água para lago artificial, terraplanagem, escavação, movimentação de pedras e rochas sem autorização, e aplicação de areia de praia sem autorização ambiental.

De acordo com a equipe da Secretaria de Meio Ambiente, o próximo passo será fazer o parecer das irregularidades constatadas e emissão de multa, a qual, segundo estimativas e diante do dano ambiental causado, não será menor que R$ 5 milhões.