Troca, gol histórico e multa: como foram as passagens de Pato no São Paulo

Alexandre Pato vestirá pela terceira vez a camisa do São Paulo, agora com contrato de produtividade. O atacante de 33 anos assinou com o clube em 2014 por empréstimo após troca com rival e teve multa rescisória de R$ 110 milhões na sua segunda passagem.

Troca, artilharia e liderança

Pato chegou ao São Paulo no início de 2014, envolvido na troca com o Corinthians por Jadson. Com 24 anos na época, o atacante foi emprestado ao Tricolor até o final de 2015, enquanto o meia foi cedido ao Alvinegro paulista.

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Ele atuou sob o comando de Muricy Ramalho naquele ano. Jogou como segundo atacante e balançou as redes 12 vezes em 39 jogos.

Foi com Juan Carlos Osorio, no entanto, que o ex-seleção explodiu. Na ponta esquerda, ele se tornou um dos líderes do vestiário e teve a temporada mais artilheira da carreira, com 26 gols em 59 partidas.

Pato marcou o gol de número 3 mil do São Paulo no Morumbi. Na comemoração, ele levou um tombo ao pular uma placa de publicidade.

O atacante foi emprestado novamente pelo Corinthians após o fim do contrato, só que para o Chelsea, da Inglaterra. Pato ainda jogou pelo Villarreal, da Espanha, e Tianjin Tianhai, da China, antes de voltar retornar ao futebol brasileiro.

Volta tímida e multa milionária

Pato voltou ao clube do Morumbi em março de 2019. Na ocasião, o jogador assinou contrato até o final de 2022 com uma multa rescisória de R$ 110 milhões.

O atacante, no entanto, não teve o mesmo brilho da passagem anterior. Ele não conseguiu estourar nem com Mancini, nem com Diniz, e sofreu algumas lesões.

Ele chegou a ficar seis meses sem balançar a rede e virou sinônimo de apatia para parte da torcida.

Pato se despediu do São Paulo em agosto de 2020 após ter amargado a reserva. Ao todo, foram nove gols marcados em 35 jogos.

O jogador rescindiu seu contrato com o clube e abriu mão de receber cerca de R$ 35 milhões em salários, multas e vencimentos atrasados. Pato, então, assinou com o Orlando City, dos EUA, clube que defendeu até o final do ano passado.