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Júlio Gomes: ausência de Mané da Copa só é comparável a Messi

Colaboração para o UOL

17/11/2022 20h31

Classificação e Jogos

O senegalês Sadio Mané está fora da Copa do Mundo do Qatar. A confirmação veio nesta quinta-feira (17) por parte da federação senegalesa. O atacante sofreu um lesão de fíbula na perna direita e precisará realizar uma cirurgia.

No Esquenta da Copa, transmitido pelo UOL Esporte todos os dias desta semana às 19h, os jornalistas Marcelo Hazan, Milly Lacombe, Júlio Gomes e Vitor Guedes lamentaram o desfalque do atleta, um dos principais futebolistas do mundo na atualidade.

"Proporcionalmente, eu acho que só se o Messi fosse cortado (da Copa). Pelo que ele representa para a seleção, pelo que tem em volta dele e o que sobra sem ele", disse Júlio Gomes.

"Houve a eliminatória africana entre Senegal e Egito. Possivelmente as duas melhores seleções africanas se enfrentando por uma vaga na Copa, e aí 'Mané ou Salah'. No fim não tem nem Mané e nem Salah", relembrou Júlio Gomes.

Milly minimiza desfalques da Argentina: 'não é tragédia como Mané'

A Argentina não terá Nico González e Joaquín Correa, que foram cortados da Copa do Mundo por conta de lesões. Outros atletas ainda estão sob observação. Milly Lacombe minimizou as baixas.

"O Mané não ir é uma tragédia nacional. Na Argentina, deve ser uma dor enorme, ser cortado, voltar para casa, mas coloco na ordem de uma tragédia pessoal."

Brasil pode cair na 1ª fase? Colunistas debatem

No Esquenta da Copa, Milly Lacombe, Júlio Gomes e Vitor Guedes debateram sobre o caminho do Brasil nas primeiras fases da Copa do Qatar.

Enquanto Guedes cravou que 'o Brasil já inicia nas quartas', Milly disse que uma eliminação na primeira fase é improvável, mas não impossível, enquanto Júlio lembrou que o grupo da primeira fase pode ter dificuldades contra Sérvia e Suiça.

Cristiano Ronaldo hoje atrapalha Portugal, diz Vitão

Na opinião de Vitor Guedes, porém, o clima gerado por CR7 às vésperas da Copa e o excesso de protagonismo do português atrapalham a preparação de Portugal rumo ao Qatar. Para ele, apesar do ótimo elenco à disposição do técnico Fernando Santos, Portugal não deve ir longe na Copa.

"Cristiano Ronaldo tem um tamanho hoje em Portugal que encostar nele é difícil, Portugal continua jogando como se ele fosse o principal jogador. Hoje o Cristiano atrapalha Portugal, parece absurdo, mas nesse momento, sim."

"Se ele aceitasse ser o capitão sem ser a estrela, sem tudo ter que ir para ele, mas do jeito que ele está, as declarações que deu, o time concentrado tendo que falar do Manchester United, tudo que ele traz de negativo para o time... Portugal não tem o peso da camisa de Alemanha, França, Brasil, vou ficar muito surpreso se Portugal chegar na semifinal da Copa", disse Vitão.

Milly: É bom que Ronaldo fale o que pensa; ele é gigante porque é autêntico

A jornalista Milly Lacombe foi além do campo e bola e elogiou CR7 pela coragem de falar o que pensa, apesar da crise que se instalou no Manchester United. Ela destacou que foram justamente a autenticidade e a autoestima elevadas que fizeram de Ronaldo quem ele é.

"É tão raro que um jogador dê uma entrevista assim, que chegue perto de alguma coisa verdadeira em relação ao que ele está sentindo. O que fez o Cristiano Ronaldo ser enorme é isso que agora a gente tende a criticar, essa autoestima, essa marra, ninguém chega a ser quem ele foi, ainda mais em Portugal, mal comparando ele é o Pelé em Portugal, e vai ser, é um jogador fora de série. É bom que ele fale, a gente pode não concordar, mas eu acho legal", afirmou.

Gomes: Brasil com força ofensiva máxima é bom para confiança

No quarto dia de treinos no CT da Juventus, na Itália, onde o Brasil se prepara para a Copa, o técnico Tite deu um treino tático que indicou que ele pode escalar Neymar e mais três atacantes na estreia da seleção no Qatar, na próxima quinta (24), contra a Sérvia, às 16h (horário de Brasília). Além do camisa 10, uma linha de frente com Vini Jr, Raphinha e Richarlison, recuando Paquetá para segundo volante.

"Eu prefiro ver o Brasil com o máximo da sua força ofensiva na fase de grupos para ganhar confiança. Se você jogar os três jogos com quatro atacantes, você não vai perder todos no contra-ataque, você vai ganhar dois ou os três."

Gomes lembrou 2002, quando Felipão ganhou a Copa após uma mudança tática no meio de campo durante a Copa da Coreia e do Japão. "Essa foi uma das grandes chaves de quando o Brasil foi campeão mundial. Botou o Juninho (Paulista) na primeira fase e depois no mata-mata colocou o Kléberson."

Jornalista invade treino da seleção e perde credencial

Um jornalista do Sudão, que está trabalhando para uma emissora do Qatar, roubou a cena no treino da seleção brasileira ao invadir o campo de jogo para tirar uma foto com Éder Militão. Ele foi expulso por um segurança e perdeu sua credencial.

Veja o Esquenta da Copa na íntegra