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Ex-jogador chama presidente do PSG de 'fantoche' em meio à novela Mbappé

Nasser Al-Khelaifi acumula polêmicas e novelas à frente do PSG - Getty Images/Getty Images
Nasser Al-Khelaifi acumula polêmicas e novelas à frente do PSG Imagem: Getty Images/Getty Images

Colaboração para o UOL, em Salvador

13/10/2022 13h02

Depois da publicação do jornal "Mediapart" de que o PSG teria criado contas falsas nas redes sociais para difamar críticos e até mesmo seus jogadores (Mbappé incluso), o ex-jogador do clube Jerôme Rothen não poupou o presidente Al-Khelaifi de críticas.

Colaborador do "RMC Sport", da França, Rothen afirmou que o mandatário parisiense tem se comportado como um "fantoche" do Qatar no PSG. Ele disse ainda que o novo diretor esportivo, o português Luís Campos, está infeliz com a condução dos problemas no clube.

"Ele está no PSG há dez anos e sua gestão é um desastre, seja em termos de jogadores, treinadores, diretores esportivos... E agora continua."

"Ficamos sabendo que Luis Campos está muito indignado com a situação atual. Nasser é o responsável. Você não pode se esconder. Nasser nunca fala. Ele nunca faz nada", acrescentou Rothen, que comanda um prestigiado podcast na França.

Segundo o ex-jogador do PSG, Al-Khelaifi perdeu o respeito dos jogadores em função das tantas polêmicas internas que assombram o clube temporada após temporada.

A última delas é o suposto pedido de Mbappé para deixar o PSG três meses depois de renovar seu contrato até 2025. De acordo com o jornal "L'Equipe", o atacante francês acredita que não teve seus pedidos atendidos e se sente traído pela cúpula do clube.

"Tive sorte em minha carreira de conhecer grandes presidentes, incluindo o ótimo Jean-Louis Campora (no AS Monaco). Não era necessário que ele estivesse no clube por 20, 30 ou 40 anos. Você sabia que quando entrava no escritório dele, havia respeito e autoridade. Quando ele entrava no vestiário, era como o som de uma mosca. Nasser Al-Khelaïfi é um fantoche que foi colocado lá alguns anos atrás, quando os cataris chegaram ao PSG. Ninguém o respeita", detonou Rothen.