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Libertadores - 2022

OPINIÃO

Colunistas: o Boca Juniors ainda mete medo em times brasileiros?

Riquelme domina a bola durante Corinthians x Boca Juniors na final da Copa Libertadores de 2012 - Buda Mendes/LatinContent via Getty Images
Riquelme domina a bola durante Corinthians x Boca Juniors na final da Copa Libertadores de 2012 Imagem: Buda Mendes/LatinContent via Getty Images

Colaboração para o UOL, em Santos (SP)

26/04/2022 11h14

O Boca Juniors volta a aparecer no caminho dos brasileiros na Copa Libertadores. Integrantes do mesmo grupo do Corinthians, os argentinos visitarão o time brasileiro na noite de hoje (26), na Neo Química Arena, a partir das 21h30 (de Brasília), no primeiro confronto entre eles nesta edição de 2022 da competição continental.

Dono de seis títulos da Libertadores, a equipe argentina já foi a pedra no sapato de muitas equipes daqui no torneio e sempre costumou incomodar. Mas e agora? Será que o Boca Juniors ainda mete medo em times brasileiros? Fizemos essa pergunta aos colunistas do UOL Esporte. Confira as respostas:

Ainda impõe respeito pela tradição, a experiência de Copas e o histórico com a arbitragem. Mesmo com times ruins tem conseguido avançar da fase de grupos. Nunca é um adversário a se desprezar, assim como os grandes vencedores brasileiros.
ALICIA KLEIN

O Boca sempre vai ser respeitado pelo continente, mas hoje já é possível imaginar times brasileiros vencendo sem que seja necessária uma atuação heroica como foi no início do século, ainda mais quando os argentinos eram mais fortes nos bastidores da antiga Conmebol.
DANILO LAVIERI

O Boca mete medo porque quando não é na bola é no apito. O Boca é forte nos bastidores. Talvez menos do que já foi, mas ainda sim é forte. E o Corinthians não anda metendo medo em ninguém.
JUCA KFOURI

O Boca tem de ser respeitado, como qualquer time enorme de qualquer país. Nunca se pode subestimar. Dito isso, quem mete medo hoje, por questão orçamentária e, consequentemente, de elenco, são os brasileiros, não os argentinos. Com algumas décadas de atraso, os clubes grandes brasileiros se voltaram para o continente, coisa que antes os argentinos faziam com mais eficiência.
JULIO GOMES

O time é bem mais fraco do que aqueles do início século, ou mesmo de quatro anos atrás, mas enfrentar argentinos na Libertadores sempre é complicado e o Boca, especialmente. Parece clichê, mas há times que sabem jogar a competição e o Boca é um deles. Pode não ter time para disputar o título, mas sempre dá trabalho.
MARCEL RIZZO

Sim, mas de maneira injustificada. Os clubes brasileiros têm arrecadação e patrocínio maiores que os argentinos e, por isso, times melhores. O Boca deve ser respeitado, claro. Mas há tempos não é mais o patrão de Sudamerica.
MENON

O Boca há tempos virou banguela. Mas o histórico ainda faz a timaiada brasileira tremer, sim. Principalmente quando joga lá na Bombonera. E o Corinthians, francamente, tem mais time que o Boca atual. Mas perderá aqui e lá por medo!
MILTON NEVES

Mete medo. Assim como os grandes brasileiros metem medo no Boca e nos outros times argentinos.
PERRONE

Não mete o mesmo medo do começo do século, mas ainda é temido. Ainda que seja mais pela camisa do que pelo futebol que tem apresentado nos últimos anos.
RAFAEL REIS

Sim e por seu histórico e tradição sempre será um adversário complicadíssimo para os clubes brasileiros. É o clube com mais vitórias em cima dos brasileiros na Libertadores e dentro do Brasil. Em 22 mata-matas contra brasileiros, saiu vitorioso em 17. Além disso, tem um bom elenco atualmente. Chega desfalcado para o jogo contra o Corinthians em Itaquera, mas não será surpresa se sair vitorioso de lá.
RODOLFO RODRIGUES

Meter medo não, mas impõe respeito pela sua história. Teve uma melhora recente em relação aos últimos dois anos, mas hoje não está entre os melhores times da Libertadores.
RODRIGO COUTINHO

Não, é um clube forte do continente, mas não tem um time espetacular. E o contexto da libertadores mudou: não há mais aquelas arbitragens caseiras ou temidas, e o televisionamento de todos os jogos reduziu aspectos extracampo. Mas ainda é um time com torcida e que sabe jogar a competição, portanto, duro, sem justificar temor.
RODRIGO MATTOS

O Boca Juniors não tem o mesmo futebol do auge dos anos 2000, mas o time azul e Amarilla sempre impõe temor (que é diferente de respeito) pela tradicional boa vontade do nada transparente apito sul-americano padrão Conmebol.
VITOR GUEDES