Topo

Pedro amplia pior seca de gols e não vira página da má fase no Flamengo

Pedro jogador do Flamengo durante partida contra o Athletico-PR - 	Robson Mafra/AGIF
Pedro jogador do Flamengo durante partida contra o Athletico-PR Imagem: Robson Mafra/AGIF

Leo Burlá

Do UOL, no Rio de Janeiro

24/04/2022 04h00

Titular novamente após sete jogos, o atacante Pedro ampliou seu jejum de gols no Flamengo e não conseguiu virar a página do mau momento na derrota por 1 a 0 para o Athletico.

O jogador, que já foi motivo de muita discussão no mercado da bola nacional, agora já soma 13 partidas sem marcar. Dessas, o jogador não entrou em campo apenas no empate sem gols com o Palmeiras, na quarta-feira passada.

Essa era para ser uma oportunidade relevante para o centroavante, que tem em Tite, técnico da seleção brasileira um admirador. Ele não iniciava uma partida desde a vitória por 1 a 0 sobre o Vasco, em 20 de março, pelo Campeonato Carioca..

Agora, de nada adiantou a oportunidade em meio a um coletivo pouco inspirado. Se o Flamengo vinha mostrando evolução nas últimas partidas, contra o Athletico ajoranda não foi nada inspirada, e o goleador sofreu. Segundo o site Footstats, ele teve apenas interações com companheiros de equipe na partida: duas com Arrascaeta, Lázaro, Thiago Maia, Maurício Isla e Leo Pereira e uma com João Gomes.

Os nomes aqui citados ao menos mostram que ele não se contentou em ficar estático no comando do ataque, aguardando a tão sonhada bola. Procurou se movimentar, buscou jogo (daí o contato com o zagueiro Pereira, por exemplo.

Pedro gerou uma ou outra ocasião, tentou trabalhar como pivô, porém seguiu com sua pior seca desde que desembarcou na Gávea. Sua pior sequência negativa havia sido entre julho e agosto do ano passado, quando não marcou gols em 11 jogos seguidos.

A fase delicada coincide com toda a novela que cercou a proposta do Palmeiras. O clube paulista tentou, o carioca negou, e o negócio foi congelado. Dali em diante, Pedro somou menos minutos em campo e atuou durante os 90 minutos apenas duas vezes.

Após o duelo em Curitiba, Paulo Sousa não falou individualmente sobre a performance do camisa 21, mas deixou claro que a atuação coletiva dificultou a vida do jogador na capital paranaense.

"Tivemos algumas dificuldades em ter mais controle no ritmo do jogo. Após os primeiros dez minutos, quando ganhávamos a posse, perdíamos muito rápido. Nesse momento é importante a execução ser correta para uma organização ofensiva", disse ele, que acrescentou:

"Pensamos no Lázaro na direita como um segundo ponta, para aparecer dentro da área. O que nos faltou, sobretudo, foi quando rapidamente perdemos o passe em todas as nossas transições ofensivas".

Na quinta (28), o Fla encara a Universidad Catolica (CHI), 19h, no Estádio San Carlos de Apoquindo, pela Libertadores. A equipe tem 100% de aproveitamento no Grupo H.