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Atlético-MG prioriza treinador estrangeiro e brasileiros seguem descartados

Rodrigo Caetano diretor de futebol do Atlético-MG, é quem trabalha na busca por um novo treinador - Pedro Souza/Atlético-MG
Rodrigo Caetano diretor de futebol do Atlético-MG, é quem trabalha na busca por um novo treinador Imagem: Pedro Souza/Atlético-MG

Victor Martins

Colaboração para o UOL, em Belo Horizonte (MG)

07/01/2022 04h00

Depois das negociações frustradas com Jorge Jesus e Carlos Carvalhal, a procura do Atlético-MG para um técnico para 2022 ainda é por profissionais estrangeiros. Pelo perfil traçado pela direção do clube, nenhum treinador brasileiro se enquadra no que deseja o clube. O foco segue nos treinadores portugueses, mas não está descartada a tentativa por técnicos de ouras nacionalidades.

Jorge Jesus sempre foi tratado como a primeira opção. Com a negativa do ex-comandante do Flamengo, o Galo partiu atrás de Carlos Carvalhal, mas também não conseguiu concretizar a contratação. Outros portugueses na lista atleticana são Rui Vitória, Vitor Pereira e Leonardo Jardim.

Se entre os torcedores existe uma ansiedade para que o Atlético anuncie o próximo treinador o mais rápido possível, internamente a diretoria se mostra sem tanta pressa. Cuca pediu demissão no dia 27 de dezembro —nem duas semanas atrás. Como o time se apresenta somente no dia 17 deste mês, a direção alvinegra entende que está dentro do prazo aceitável para escolher o novo treinador.

A atenção atleticana se voltará para o mercado brasileiro somente se esgotarem as tentativas entre os treinadores estrangeiros.

Certeza mesmo somente de que o novo técnico do Atlético não será anunciado hoje (7) e, provavelmente, nem no final de semana. O clube não tem negociações avançadas com mais nenhum nome, embora tenha realizado algumas sondagens. Para quem classifica a procura do Galo por um técnico como novela, o capítulo final ficará para as próximas semanas.